sábado, 19 de junho de 2010



Morre José Saramago. Chegou ao fim a saga do escritor lusitano em sua "cruzada" ateia contra Deus. Ao que tudo indica, a morte se deu calmamente em sua residência nas Ilhas Canárias, aos 87 anos de idade.

Há algum tempo, mais especificamente no dia 22 de outubro de 2009, escrevi um post neste mesmo blog comentando sobre o lançamento da sua última obra, "Caim", em que mais uma vez o escritor faz apologia ao ateismo colocando em dúvida não somente a existência de Deus, como também, elevando Caim, o irmão homicida, à condição de herói. Seja nessa obra, ou na sua mais famosa, "O evangelho segundo Jesus Cristo", Saramago sempre usou de uma ironia ferina , um sarcasmo ácido contra a fé cristã.

Lembro-me que no post acima citado, terminei com uma frase: "uma coisa é certa, o "acerto" de José Saramago com Deus ainda não é definitivo".

Embora sabendo que se tratava de um homem incrédulo, um ímpio que levou a vida a imprecar contra Deus, ainda assim sinto uma tremenda pena do grande escritor. Qual não terá sido a surpresa ao descobrir que a sua luta era completamente sem sentido. E, em um momento de solidão, medo e desespero, todas as certezas nutridas nesta vida se tornam em nada, e eis que surge Deus em toda a sua glória para julgar o homem.

Tudo isso prova a grande longanimidade de Deus com os vasos de ira. A vida humana, já disse o salmista, é apenas um sopro. E Deus tira o sopro de vida quando lhe convém.

José Saramago travava uma luta contra a morte, demonstrando medo, incerteza do que viria após a cessação da vida, mesmo afirmando a não-existência de Deus. O mesmo terror, o mesmo desespero que sempre acometeu os existencialistas com a sua eterna incerteza a respeito do Criador.

No entanto, aquele que crê verdadeiramente em Cristo tem a vida eterna, o que não crê, porém, "já está condenado".

Ao fim deste curto texto quero finalizar com uma frase, diferente daquela com a qual finalizei o outro post: "uma coisa é certa, o acerto de José Saramago com Deus agora é definitivo".

Bendito seja o nome do SENHOR em toda a sua glória.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O Senhor das boas novas te chama!

As boas novas anunciadas por Cristo dão ao homem a oportunidade em redimir-se dos pecados antes cometidos, mas desconhecidos pela consciência ainda não instruída através das palavras do Mestre. Jesus anunciou aos homens palavras que os libertariam da escravidão da lei do pecado e da morte, mas que lhes daria a esperança em habitar uma terra nova, de alegria constante, onde o amor prevalece acima de todas as demais coisas lá existentes.

O evangelho, as escrituras bíblicas, é a revelação verbal de Deus aos homens. A oportunidade de conhecê-lo está ao alcance de milhares de pessoas, porém poucas se achegam a Ele para cumprirem suas ordenanças. Dentro de um ônibus, recebi uma notícia que alegrou muito meu coração. Uma moça sentou-se ao meu lado e disse estar frequentando uma igreja evangélica. Disse-me que declarava ser ateísta, mas sentia que dentro de si lhe faltava algo.

Durante algum tempo foi evangelizada por uma amiga dos tempos de escola, que lhe convenceu que a melhor maneira de ser feliz em meio as lutas, guerras interiores e provações, era estando próxima à Cristo. Quando começou buscar a Deus, sentiu que algo novo estava acontecendo em seu interior, e entendeu que se achegando a Ele teria um privilégio: senti-lo.

Muitos vivem uma vida de alegrias, sorrisos e contentamento, mas estes logo são esquecidos quando o rosto encosta ao travesseiro para mais uma dura noite de descanso. O evangelho de Cristo é a bussola para o barco que em alto mar não pode ser guiado pelas mãos de homens, mas dependem de um meio para seu auxílio. O evangelho é o adubo para plantas e folhagens que produzem belas flores.

O evangelho é a verbalização escrita dos conceitos e ensinamentos que Deus deseja que vivamos. Certa vez num período de aula, o professor que ministrava os ensinos da matéria que cursava, perguntou-me sobre minha fé. Ousou em me fazer a seguinte pergunta: Como você crê em alguém que não vê? Com calma respondi que entender isto é loucura aos homens, pois o que me leva crer no que não vejo chama-se: fé.

Disse ele não acreditar ou ter fé num ser sobrenatural, criador de todas as coisas, e que não confia em palavras de um livro como verdade absoluta. Mas em meio à conversa, lhe perguntei: Se este evangelho que eu sigo for verdade, como será seu fim? Ele ficou surpreso e me respondeu: será no inferno. Agora, se este evangelho que sirvo for mentira, engano, o que será de minha vida? E disse a ele: direi que valeu a pena, foi muito bom, pois os conceitos de vida que a bíblia me ensina, só me fizeram crescer como homem moral e físico.

Pois, através da bíblia, aprendo que servir ao Senhor é amar o pobre, falar do amor e compaixão de Deus para com o homem, não me prostituir, viver uma vida de integridade. O evangelho de Cristo dignifica o homem. Para o homem natural é difícil entender como pode um assaltante de grande periculosidade tornar-se pai de família, pastor, missionário. Como um ébrio, alcoólatra, pode ser liberto do vício, como um dependente químico pode abandonar o vício.

O evangelho transforma o homem que nele crê, espera e confia. É este evangelho que pregamos. O evangelho de salvação, de vida, de metamorfose interior, de conversão do ruim para o bom, do incerto para o certo, do pecador para o redimido. O evangelho que transforma vidas reaviva e faz renascer sonhos, esperança, alegrias perdidas com alguém que tanto amava e se foi.

O evangelho de Cristo é paz, gozo, vida eterna, mas para que tenhas a vida eterna ao lado do Pai não basta somente ouvi-lo, mas, principalmente, segui-lo. Deus ama sua vida, e através de sua palavra ele demonstra e te chama: “Vinde a mim, todos vós que estão cansados, oprimidos, sobrecarregados e eu vos aliviarei”.

Aceite ao chamamento do Espirito Santo de Deus, e o aceite como seu único e suficiente salvador. O homem que teve suas mãos furadas, o Elo entre Deus e os homens, o Filho de Deus. Aquele que morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou. O pão da vida, o cordeiro de Deus, o príncipe da Paz, o Senhor dos senhores, o Deus companheiro, Deus forte, Pai da eternidade e criador dos céus e da terra te chama, te espera e lhe convida: Vinde a mim.

Calebe Ibaldo Moreno

Calebe_ibaldo@hotmail.com

Departamento de Comunicação GMUH

Organizações cristãs protestam em favor da liberdade religiosa

ERITREIA (11º) - Cerca de 70 manifestantes de sete diferentes organizações participaram de uma vigília em frente à Embaixada eritreia em um protesto contra a perseguição religiosa e os abusos de direitos humanos na Eritreia.

A Christian Solidarity Worldwide (CSW) se juntou aos membros da Igreja Ortodoxa Britânica (BOC), a Church in Chains da Irlanda, Human Rights Concern, Release Eritreia, Release Internacional e Portas Abertas Internacional para marcar o 8º ano de fechamento de igrejas pequenas na Eritreia e agressões a cristãos.

Durante o protesto Abba Seraphim, o Metropolitan de Glastonbury, o reverendo Christopher Chessun, o bispo anglicano de Woolwich e Berhane Asmelash apresentaram uma petição ao Embaixador eritreu, pedindo “ações positivas e rápidas para garantir a libertação de prisioneiros de consciência e completa liberdade de religião, garantida pela constituição da Eritreia”.

Comentando sobre a vigília, o senhor Khataza Gondwe disse: “Foi um privilégio me posicionar em solidariedade ao povo eritreu, e continuaremos a fazer isso até que a situação do país melhore, e até que todos os cidadãos eritreus desfrutem dos direitos assegurados na constituição nacional”.


Tradução: Missão Portas Abertas


Fonte: Christian Solidarity Worldwide

Jovem cristão é agredido e arrastado nas ruas de vilarejo

ÍNDIA (26º) - Mesmo com a paz retornando vagarosamente para o distrito de Kandhamal, o Estado de Orissa continua a ser um cenário de violências anticristãs. Recentemente, um jovem cristão foi agredido, torturado e arrastado em seu vilarejo, onde os agressores o submeteram a uma cerimônia de reconversão ao hinduísmo.

O incidente, que ocorreu no distrito de Nuapada, aconteceu quando seis extremistas hindus atacaram um jovem cristão de 19 anos, Bhakta Bivar, em sua própria casa. Eles invadiram e roubaram o local, e o deixaram gravemente ferido, mas não continuaram em seu plano de matá-lo e sua família inteira, pois os pais de Bhakta, Neheru e Budhabari Bivar, não estavam em casa.

Durante o crime, os agressores roubaram quatro Bíblias. Antes de arrastarem o jovem para fora da casa, eles o torturaram. Em seu caminho para o templo hindu, eles o agrediram. Já dentro do local, entre chutes, tapas e insultos, eles o “reconverteram” ao hinduísmo.

A polícia local começou a agir apenas no dia seguinte. O superintendente Bibek Rath prendeu cinco dos seis assaltantes, Siba Prasad Jha (22), Bijoy Punji (20), Samita Patra (23) e Jasobanta Ada (20), registrou uma acusação, e depois os deixou ir embora.

Sajan K. George, presidente nacional do Global Council of Indian Christians, disse para a Asia News que esse tipo de violência não é aleatória.

“Há interesses escondidos por trás das ameaças e violência contra a comunidade cristã em Orissa. Justamente quando a comunidade estava aprendendo a viver uma vida normal após os ataques de 2008, enfrentamos esse tipo de violência.”




Tradução: Missão Portas Abertas


Fonte: AsiaNews

Pastor e esposa grávida são atacados em casa

PAQUISTÃO (14º) - No dia 3 de junho, 14 muçulmanos atacaram um pastor, sua esposa grávida e seu irmão em Sahiwal, Paquistão.

Mumtaz Masih, pastor da Igreja Evangelho Pleno do Paquistão, e sua esposa Noreen foram atacados por muçulmanos que os acusaram de evangelismo.

O Imam Maqsood Ahmed supostamente liderou o ataque, ferindo as pernas do pastor e as mãos e barriga de sua esposa. O irmão caçula do pastor foi pego em uma emboscada quando foi buscar ajuda médica para seu irmão e cunhada.

Os cristãos têm se queixado dos constantes ataques para a polícia, mas nenhuma ação foi tomada contra os agressores.

Jonathan Racho, diretor da agência International Christian Concern, afirma: “Condenamos a violência contra o pastor Mumtaz e sua família. Os cristãos paquistaneses têm sofrido ataques por expressar sua fé em Cristo. Em nossa conversa com o pastor Mumtaz, e muitos outros cristãos perseguidos no Paquistão, eles nos falam sobre a determinação de permanecerem firmes em sua fé apesar da perseguição”.


Tradução: Missão Portas Abertas


Fonte: International Christian Concern

domingo, 13 de junho de 2010

acredite se quiser?

Tramita no Senado Federal o Projeto de Lei 114/05, elaborado pelo Senador Marcelo Crivella (PRB-RJ),que defende a regulamentação da profissão de teólogo e a criação de uma Ordem de Magistrados(Conselho Nacional de Teólogos), com o intuito de regulamentar e legislar atividades teológicas junto as comunidades evangélicas.
Estas bestas da apostasia da fé, trabalham para estabelecer um governo eclesiástico(absoluto), para supervisionar, coordenar, planejar, elaborar, programar, implantar, dirigir, executar, analisar ou avaliar estudos, trabalhos, pesquisas, planos, programas, e projetos atinentes á realidade científica da religião - responsabilidades e funções de um teólogo. Alem disso, todos que procuram obter função pastoral, deverão submeter-se a um exame obrigatório de ordem avaliativo-teológico(código de ética e disciplina), para o direito licenciado(habilitação) e assim, passar a ter atividades pastorais reconhecidas pelo Estado e pela CNT.

Este Projeto “Conselho Nacional de Teólogos” , cujo a patente leva as insígnias do Estado Federal e o voto da cristandade, busca moldar uma nova face para Igreja Cristã no Brasil(institucional), de acordo com os padrões da Nova Ordem Mundial. Estes chacais da apostasia da fé, reivindicam um legalismo-cristão, e com este poder totalitário buscam privar a liberdade e os direitos das Igrejas cristãs serem independentes. Temos a possibilidade da ascensão de um governo Eclesiástico ditador, formado por lobos e salteadores da Igreja de Cristo, com 45% de aprovação popular-evangélica - segundo registra a matéria escrita pela Revista Eclésia(edição 142).


Marcelo Crivella

Esta política da IURD , quer o controle dos meios de comunicação e educação cristã no Brasil, para oferecer liberdade condicional para os lobos estadistas continuarem a cometer abusos contra a Igreja - sem que existam contravenções e divergências teológica para contrapor-los em suas idéias. Com o controle das Igrejas evangélicas organizadas(autonomia pastoral), passam ter jurisprudência de editar a doutrina de fé(estatuto padrão) que seja compatível ao satã e as politicagens dos sanguessugas do DF - com a seguinte faceta: que todos submetam-se, ou então, deixem suas funções eclesiásticas e saiam com a imagem de rebeldes, desertores, intolerantes e arruaceiros do 3º Mundo. O medo dele(Crivella) é o mesmo temor e pavor entre outros apostatas do neo pentecostalismo. As Igrejas(cristandade) com liberdade de expor seus pensamentos e opiniões de fé(divergência) de forma que as imundícias deste Clã-Apostólico “execrável” sejam expostas e ridicularizadas.

Eles querem o domínio desta prerrogativa “Jesus Cristo” , mas não poder tirar de todos nós a liberdade de viver por Cristo e ter a conservação da fé(formação conceitual da Palavra de Deus). Se Deus permitir que esta trâmite dos diabos chegue a ser constitucional, os confrontos(Fé x apostasia) ficarão mais emocionantes e saberemos distinguir os que servem a Cristo e identificar os filhos do diabo!
fonte:pastor daniel batista

JESUS RESSUSCITOU! ELE ESTÁ VIVO!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

enchei-vos do Espirito

E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito... (Ef 5.18s)
O que significa “enchei-vos do Espírito”? John Stott, em A Mensagem de Efésios (ABU, 5ª ed., p. 156) comenta:
“A forma exata do verbo plērousthe é sugestiva.
Em primeiro lugar, está no modo imperativo. “Enchei-vos” não é uma proposta alternativa, mas, sim, um mandamento autoritário. Não podemos mais evitar esta responsabilidade, tal como se dá com muitas outras que a cercam em Efésios. Ser cheio do Espírito é obrigatório, não é opcional.
Em segundo lugar, está na forma do plural. Noutras palavras, é endereçado à totalidade da comunidade cristã. Ninguém dentre nós deve ficar bêbado; todos nós devemos encher-nos do Espírito. A plenitude do Espírito não é um privilégio elitista, mas, sim, uma possibilidade para todo o povo de Deus.
Em terceiro lugar, está na voz passiva. O sentido é “deixai o Espírito Santo encher-vos”. Não há nenhuma técnica para aprender e nenhuma fórmula para recitar. O que é essencial é evitar com arrependimento tudo quanto entristeça o Espírito Santo, e ter uma tal receptividade a ele pela fé que nada o impeça de encher-nos. É significante que a passagem paralela em Colossenses diz, ao invés de enchei-vos do Espírito, “habite ricamente em vós a palavra de Cristo” (Cl 3.16). Nunca devemos separar o Espírito da Palavra. Obedecer à Palavra e entregar-se ao Espírito são virtualmente dois procedimentos idênticos.
Em quarto lugar, está no tempo presente. No grego há dois tipos de imperativo, um aoristo que descreve uma ação única, e um presente quando a ação é contínua. Assim, quando Jesus disse durante as bodas em Caná: “Enchei d`água as talhas” (Jo 2.7), o imperativo é aoristo, visto que as talhas deviam ser enchidas uma só vez. Quando, porém, Paulo nos diz: Enchei-vos do Espírito, emprega um imperativo no presente, o que subentende que devemos continuar ficando cheios. A plenitude do Espírito, pois, não é uma experiência de uma vez para sempre que nunca podemos perder, mas, sim, um privilégio que deve ser continuamente renovado pelo continuado crer e pela continuada apropriação obediente. Fomos selados com o Espírito de uma vez por todas; temos necessidade de encher-nos do Espírito e continuar ficando cheios todos os dias e todos os momentos do dia.”
Fonte: [ UMPCGYN ]

AS 95 TESES PARA A IGREJA DE HOJE

No dia 31 de Outubro de 1517, o monge agostiniano Martinho Lutero afixou, na Abadia de Wittemberg, 95 teses em que desafiava a Igreja Católica a debater sobre a venda de indulgências. O fato desencadeou o que mais tarde seria conhecido como a Reforma Protestante, movimento que marcou a história da humanidade.

489 anos depois, ao vermos a igreja “protestante” navegar por mares incertos e perigosos, decidimos relançar (com pequenas modificações) em comemoração a esta data tão importante em nossa história, um manifesto pela volta à simplicidade do Evangelho, segundo as Escrituras.

O lema Eclesia reformata, semper reformanda, deve estar sempre ecoando em nossos ouvidos, chamando-nos à responsabilidade de sempre caminharmos segundo a Palavra, sem nos deixarmos levar por ventos de doutrinas e movimentos que tentam transformar a Igreja de Cristo, num circo eclesiástico, nas mãos de líderes inescrupulosos, que manipulam o povo ao seu bel prazer, tudo isso em nome de Deus!Fica lançado aqui o nosso desafio.

Não temos a pretensão de iniciarmos uma “nova reforma”, mas simplesmente levar o povo de Deus a uma reflexão sincera e bíblica daquilo que temos vivido como Igreja de Cristo em nosso tempo.O texto abaixo surge muito mais como desabafo e lamento do que como proposta de revolução.

“Non nobis Domine, sed nomini Tuo da gloriam” (Salmo 115.1)



95 Teses para a Igreja de Hoje



1 – Reafirmamos a supremacia das Escrituras Sagradas sobre quaisquer visões, sonhos ou novas revelações que possam aparecer. (Mc 13.31)

2 – Entendemos que todas as doutrinas, idéias, projetos ou ministérios devem passar pelo crivo da Palavra de Deus, levando-se em conta sua total revelação em Cristo e no Novo Testamento do Seu sangue. (Hb 1.1-2)

3 – Repudiamos toda e qualquer tentativa de utilização do texto sagrado visando a manipulação e domínio do povo que, sinceramente, deseja seguir a Deus. (2 Pe 1.20)

4 – Cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus e que contém TODA a revelação que Deus julgou necessária para todos os povos, em todos os tempos, não necessitando de revelações posteriores, sejam essas revelações trazidas por anjos, profetas ou quaisquer outras pessoas. (2 Tm 3.16)

5 – Que o ensino coerente das Escrituras volte a ocupar lugar de honra em nossas igrejas. Que haja integridade e fidelidade no conhecimento da Palavra tanto por parte daqueles que a estudam como, principalmente, por parte daqueles que a ensinam. (Rm 12.7; 2 Tm 2.15)

6 – Que princípios relevantes da Palavra de Deus sejam reafirmados sempre: a soberania de Deus, a suficiência da graça, o sacrifício perfeito de Cristo e Sua divindade, o fim do peso da lei, a revelação plena das Escrituras na pessoa de Cristo, etc. (At 2.42)

7 – Cremos que o mundo jaz no maligno, conforme nos garantem as Escrituras, não significando, porém, que Satanás domine este mundo, pois “do Senhor é a Terra e sua Plenitude, o mundo e os que nele habitam”. (1 Jo 5.19; Sl 24.1)

8 – Cremos que a vitória de Jesus sobre Satanás foi efetivada na cruz, onde Cristo “expôs publicamente os principados e potestades à vergonha, triunfando sobre eles” e que essa vitória teve como prova final a ressurreição, onde o último trunfo do diabo, a saber, a morte, também foi vencido. (Cl 2.15; 1 Co 15.20-26)

9 – Acreditamos que o cristão verdadeiro, uma vez liberto do império das trevas e trazido para o Reino do Filho do amor de Deus, conhecendo a verdade e liberto por ela, não necessita de sessões contínuas de libertação, pois isso seria uma afronta à Cruz de Cristo. (Cl 1.13; Jo 8.32,36)

10 – Cremos que o diabo existe, como ser espiritual, mas que está subjugado pelo poder da cruz de Cristo, onde ele, o diabo, foi vencido. Portanto, não há a necessidade de se “amarrar” todo o mal antes dos cultos, até porque o grande Vencedor se faz presente. (1 Co 15.57; Mt 18.20)

11 – Declaramos que nós, cristãos, estamos sujeitos à doenças, males físicos, problemas relativos à saúde, e que não há nenhuma obrigação da parte de Deus em curar-nos, e que isso de forma alguma altera o seu caráter de Pai amoroso e Deus fiel. (Jo 16.33; 1 Tm 5.23)

12 – Entendemos que a prosperidade financeira pode ser uma benção na vida de um cristão, mas que isso não é uma regra. Deus não tem nenhum compromisso de enriquecer e fazer prosperar um cristão. (Fp 4.10-12)

13 – Reconhecemos que somos peregrinos nesta terra. Não temos, portanto, ambições materiais de conquistar esta terra, pois “nossa pátria está nos céus, de onde aguardamos a vinda do nosso salvador, Jesus Cristo”. (1 Pe 2.11)

14 – Nossas petições devem sempre sujeitar-se à vontade de Deus. “Determinar”, “reivindicar”, “ordenar” e outros verbos autoritários não encontram eco nas Escrituras Sagradas. (Lc 22.42)

15 – Afirmamos que a frase “Pare de sofrer”, exposta em muitas igrejas, não reflete a verdade bíblica. Em toda a Palavra de Deus fica clara a idéia de que o cristão passa por sofrimentos, às vezes cruéis, mas ele nunca está sozinho em seu sofrer. (Rm 8.35-37)

16 – Reafirmamos que, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, sendo os mesmos livres de quaisquer maldições passadas, conhecidas ou não, pelo poder da cruz e do sangue de Cristo, que nos livra de todo o pecado e encerra em si mesmo toda a maldição que antes estava sobre nós. (Rm 8.1)

17 – Entendemos que a natureza criada participa das dores, angústias e conseqüências da queda do homem, e que aguarda com ardente expectativa a manifestação dos filhos de Deus. O que não significa que nós, cristãos, tenhamos que ser negligentes com a natureza e o meio-ambiente, uma vez que Deus não apenas criou tudo, mas também “viu que era bom" (Rm 8.19-23; Gn 1.31)

18 – Reconhecemos a suficiência e plenitude da graça de Cristo, não necessitando assim, de quaisquer sacrifícios ou barganhas para se alcançar a salvação e favores de Deus. (Ef 2.8-9)

19 – Reconhecemos também a suficiência da graça em TODOS os aspectos da vida cristã, dizendo com isso que não há nada que possamos fazer para “merecermos” a atenção de Deus. (Rm 3.23; 2 Co 12.9)

20 – Que nossos cultos sejam mais revestidos de elementos de nossa cultura. Que a brasilidade latente em nossas veias também sirva como elemento de adoração e liturgia ao nosso Deus. (1 Co 7.20)

21 – Que entendamos que vivemos num “país tropical, abençoado por Deus, e bonito por natureza”. Portanto, que não seja mais “obrigatório” aos pastores e líderes o uso de trajes mais adequados ao clima frio ou extremamente formais. Que celebremos nossa tropicalidade com graça e alegria diante de Deus e dos homens. (1 Co 9.19-23)

22 – Que nossa liturgia seja leve, alegre, espontânea, vibrante, como é o povo brasileiro. Que haja brilho nos olhos daqueles que se reúnem para adorar e ouvir da Palavra e que Deus se alegre de nosso modo brasileiro de cultuá-LO. (Salmo 100)

23 – Que as igrejas entendam que Deus pode ser adorado em qualquer ritmo, e que a igreja brasileira seja despertada para a riqueza dos vários sons e ritmos brasileiros e entenda que Deus pode ser louvado através de um baião, xote, milonga, frevo, samba, etc... Da mesma forma, rejeitamos o preconceito, na verdade um racismo velado, contra instrumentos e danças de origem africana, como se estes, por si só, fossem intrinsecamente ligados a alguma forma de feitiçaria. (Sl 150)

24 – Que retornemos ao princípio bíblico, vivido pela igreja chamada primitiva, de que “ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum.” (At 4.32)

25 – Que não condenemos nenhum irmão por ter caído em pecado, ou por seu passado. Antes, seguindo a Palavra, corrijamos a ovelha ferida com espírito de brandura, guardando-nos para que não sejamos também tentados. O que não significa, por outro lado, conivência com o pecado praticado de forma contumaz .(Gl 6.1; 1 Co 5)

26 – Que ninguém seja culpado por duvidar de algo. Que haja espaço em nosso meio para dúvidas e questionamentos. Que ninguém seja recriminado por “falta de fé”. Que haja maturidade para acolher o fraco e sabedoria para ensiná-lo na Palavra. A fé vem pelo ouvir, e o ouvir da Palavra de Deus. (Rm 14.1; Rm 10.17)

27 – Que a igreja reconheça que são as portas do inferno que não prevalecerão contra ela e não a igreja que tem que se defender do “exército inimigo”. Que essa consciência nos leve à prática da fé e do amor, e que isso carregue consigo o avançar do Reino de Deus sobre a terra. (Mt 16.18)

28 – Cremos na plena ação do Espírito Santo, mas reconhecemos que em muitas situações e igrejas, há enganos em torno do ensino sobre dons e abusos em suas manifestações. (Hb 13.8; 1 Co 12.1)

29 – Que nossas estatísticas sejam mais realistas e não utilizadas para, mentindo, “disputarmos” quais são as maiores igrejas; o Reino é bem maior que essas futilidades. (Lc 22.24-26)

30 – Que os neófitos sejam tratados com carinho, ensinados no caminho, e não expostos aos púlpitos e à “fama” antes de estarem amadurecidos na fé, para que não se ensoberbeçam e caiam nas ciladas do diabo. (1 Tm 3.6)

31 – Que saibamos valorizar a nossa história, certos de que homens e mulheres deram suas vidas para que o Evangelho chegasse até nós. (Hb 12.1-2)

32 – Que sejamos conhecidos não por nossas roupas ou por nossos jargões lingüísticos, mas por nossa ética e amor para com todos os homens, refletindo assim, a luz de Cristo para todos os povos. (Mt 5.16)

33 – Que arda sempre em nosso peito o desejo de ver Cristo conhecido em todas as culturas, raças, tribos, línguas e nações. Que missões seja algo sempre inerente ao próprio ser do cristão, obedecendo assim à grande comissão que Jesus nos outorgou. (Mt 28.18-20)

34 – Reconhecemos que muitas igrejas chamam de pecado aquilo que a Bíblia nunca chamou de pecado. (Lc 11.46)

35 – A participação de cristãos e pastores em entidades e sociedades secretas é perniciosa e degradante para a simplicidade e pureza do evangelho. Não entendemos como líderes que dizem servir ao Deus vivo sujeitam-se à juramentos que vão de encontro à Palavra de Deus, colocando-se em comunhão espiritual com não cristãos declarando-se irmãos, aceitando outros deuses como verdadeiros. (Lv 5.4-6,10; Ef 5.11-12; 2 Co 6.14)

36 – Rejeitamos a idéia do messianismo político, que afirma que o Brasil só será transformado quando um “justo” (que na linguagem das igrejas significa um membro de igreja evangélica) dominar sobre esta terra. O papel de transformação da sociedade, pelos princípios cristãos, cabe à Igreja e não ao Estado. O Reino de Deus não é deste mundo, e lamentamos a manipulação e ambição de alguns líderes evangélicos pelo poder terreal. (Jo 18.36)

37 – Que os púlpitos não sejam transformados em palanques eleitorais em épocas de eleição. Que nenhum pastor induza o seu rebanho a votar neste ou naquele candidato por ser de sua preferência ou interesse pessoal. Que haja liberdade de pensamento e ideologia política entre o rebanho. (Gl 1.10)

38 – Que as igrejas recusem ajuda financeira ou estrutural de políticos em épocas de campanha política a fim de zelarem pela coerência e liberdade do Evangelho. (Ez 13.19)

39 – Que os membros das igrejas cobrem esta atitude honrada de seus líderes. Caso contrário, rejeitem a recomendação perniciosa de sua liderança. (Gl 2.11)

40 – Negamos, veementemente, no âmbito político, qualquer entidade que se diga porta-voz dos evangélicos. Nós, cristãos evangélicos, somos livres em nossas ideologias políticas, não tendo nenhuma obrigação com qualquer partido político ou organização que se passe por nossos representantes. (Mt 22.21)

41 – O versículo bíblico “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor” não deve ser interpretado sob olhares políticos como “Feliz a nação cujo presidente é evangélico” e nem utilizado para favorecer candidatos que se arroguem como cristãos. (Sl 144.15)

42 – Repugnamos veementemente os chamados “showmícios” com artistas evangélicos. Entendemos ser uma afronta ao verdadeiro sentido do louvor a participação desses músicos entoando hinos de “louvor a Deus” para angariarem votos para seus candidatos. (Ex 20.7)

43 – Cremos que o Reino também se manifesta na Igreja, mas é maior que ela. Deus não está preso às paredes de uma religião. O Espírito de Deus tem total liberdade para se manifestar onde quiser, independente de nossas vontades. (At 7.48-49)

44 – Nenhum pastor, bispo ou apóstolo (ou qualquer denominação que se dê ao líder da igreja local) é inquestionável. Tudo deve ser conferido conforme as Escrituras. Nenhum homem possui a “patente” de Deus para as suas próprias palavras. Portanto, estamos livres para, com base nas Escrituras, questionarmos qualquer palavra que não esteja de acordo com as mesmas. (At 17.11)

45 – Ninguém deve ser julgado por sua roupa, maquiagem ou estilo. As opiniões pessoais de pastores e líderes quanto ao vestuário e estilo pessoal não devem ser tomadas como Palavras de Deus e são passíveis de questionamentos. Mas que essa liberdade pessoal seja exercida como servos de Cristo, com sabedoria e equilíbrio. (Rm 14.22)

46 – Que nenhum pastor, bispo ou apóstolo se utilize do versículo bíblico “não toqueis no meu ungido”, retirando-o do contexto, para tornarem-se inquestionáveis e isentos de responsabilidade por aquilo que falam e fazem no comando de suas igrejas. (Ez 34.2; 1 Cr 16.22)

47 – Que ninguém seja ameaçado por seus líderes de “perder a salvação” por questionarem seus métodos, palavras e interpretações. Que essas pessoas descansem na graça de Deus, cientes de que, uma vez salvas pela graça estão guardadas sob a égide do sangue do cordeiro, de cujas mãos, conforme Ele mesmo nos afirma, nenhuma ovelha escapará. (Jo 10.28-29)

48 – Que estejamos cada vez mais certos de que Deus não habita em templos feitos por mãos de homens. Que a febre de erguermos “palácios” para Deus dê lugar à simplicidade e humildade do bebê que nasce na manjedoura, e nem por isso, deixa de ser Rei do Universo. (At 7.48-50)

49 – Que nenhum movimento, modelo, ou “pacote” eclesiástico seja aceito como o ÚNICO vindo de Deus, e nem recebido como a “solução” para o crescimento da igreja. Cremos que é Deus quem dá o crescimento natural a uma igreja que se coloca sob Sua Palavra e autoridade. (At 2.47; 1 Co 3.6)

50 – Que nenhum grupo religioso julgue-se superior a outro pelo NÚMERO de pessoas que aderem ao seu “mover”. Nem sempre crescimento numérico representa crescimento sadio. (Gl 6.3)

51 – Que a idolatria evangélica para com pastores, apóstolos, bispos, cantores, seja banida de nosso meio como um câncer é extirpado para haver cura do corpo. Que a existência de fã-clubes e a “tietagem” evangélica sejam vistos como uma afronta e como tentativa de se dividir a glória de Deus com outras pessoas. (Is 42.8; At 10.25-26)

52 – Reafirmamos que o véu, que fazia separação entre o povo e o lugar santo, foi rasgado de alto a baixo quando da morte de Cristo. TODO cristão tem livre acesso a Deus pelo sangue de Cristo, não necessitando da mediação de quem quer que seja. (Hb 4.16; 2 Tm 2.15)

53 – Que os pastores, bispos e apóstolos arrependam-se de utilizarem-se de argumentos fúteis para justificarem suas vidas regaladas. Carro importado do ano, casa nova e prosperidade financeira não devem servir de parâmetros para saber se um ministério é ou não abençoado. Que todos nós aprendamos mais da simplicidade de Cristo. (Mt 8.20)

54 – Não reconhecemos a autoridade de bispos, apóstolos e líderes que profetizam a respeito de datas para a volta de Cristo. Ninguém tem autoridade para falar, em nome de Deus, sobre este assunto. (Mc 13.32)

55 – “O profeta que tiver um sonho, conte-o como sonho. Mas aquele a quem for dado a Palavra de Deus, que pregue a Palavra de Deus.” Que sejamos sábios para não misturar as coisas. E as profecias, ainda que não devam ser desprezadas, devem ser julgadas, retendo o que é bom e descartando toda forma de mal. (Jr 23.28; 1 Ts 5.20-22)

56 – Que o ministério pastoral seja reconhecidamente um dom, e não um título a ser perseguido. Que aqueles que exercem o ministério, sejam homens ou mulheres, o exerçam segundo suas forças, com todo o seu coração e entendimento, buscando sempre servir a Deus e aos homens, sendo realmente ministros de Deus. (1 Tm 3.1; Rm 12.7)

57 – Que os cânticos e hinos sejam mais centralizados na pessoa de Deus no que na primeira pessoa do singular (EU). (Jo 3.30)

58 – Que ninguém seja obrigado a levantar as mãos, fechar os olhos, dizer alguma coisa para o irmão do lado, pular, dançar... mas que haja liberdade no louvor tanto para fazer essas coisas como para não fazer. E que ninguém seja julgado por isso. (2 Co 3.17)

59 – Que as nossas crianças vivam como crianças e não sejam obrigadas a se tornarem como nós, adultos, violentando a sua infância e fazendo com que se tornem “estrelas” do evangelho ou mesmo “produtos” a serem utilizados por aduladores e pastores que visam, antes de tudo, lotarem seus templos com “atrações” curiosas, como “a menor pregadora do mundo”, etc... (Lc 18.16; 1 Tm 3.6)

60 – Que as “Marchas para Jesus” sejam realmente para Jesus, e não para promover igrejas que estão sob suspeita e líderes questionáveis. Muito menos para promover políticos e aproveitadores desses mega-eventos evangélicos. (1 Co 10.31)

61 – Nenhuma igreja ou instituição se julgue detentora da salvação. Cristo está acima de toda religião e de toda instituição religiosa. O Espírito é livre e sopra onde quer. Até mesmo fora dos arraiais “cristãos”. (At 4.12; Jo 3.8)

62 – Que as livrarias ditas “cristãs” sejam realmente cristãs e não ajudem a proliferar literaturas que deturpam a palavra de Deus e que valorizam mais a experiência de algumas pessoas do que o verdadeiro ensino da Palavra. (Mq 3.11; Gl 1.8-9)

63 – Cremos que “declarações mágicas” como “O Brasil é do Senhor Jesus” e outras equivalentes não surtem efeito algum nas regiões celestiais e servem como fator alienante e fuga das responsabilidades sociais e evangelísticas realmente eficazes na propagação do Evangelho. (Tg 2.15-16)

64 – Consideramos uma afronta ao Evangelho as novas unções como “unção dos 4 seres viventes”, “unção do riso”, etc... pois além de não possuírem NENHUM respaldo bíblico ainda expõem as pessoas a situações degradantes e constrangedoras. (2 Tm 4.1-4)

65 – Cremos, firmemente, que todo cristão genuíno, nascido de novo, já possui a unção que vem de Deus, não necessitando de “novas unções”. (1 Jo 2.20,27)

66 – Lamentamos a transformação do culto público a Deus em momentos de puro entretenimento “gospel”, com a presença de animadores de auditório e pastores que, vazios da Palavra, enchem o povo de bobagens e frases de efeito que nada tem a ver com a simplicidade e profundidade do Evangelho de Cristo. (Rm 12.1-2)

67 – É necessário uma leitura equilibrada do livro de Cantares de Salomão. A poesia, muitas vezes erótica e sensual do livro tem sido de forma abusiva e descontextualizada atribuída a Cristo e à igreja. (Ct 1.1)

68 – Não consideramos qualquer instrumento, seja de que origem for, mais santo que outros. Instrumentos judaicos, como o shophar, não têm poderes sobrenaturais e nem são os instrumentos “preferidos” de Deus. Muitas igrejas têm feito do shophar “O” instrumento, dizendo que é ordem de Deus que se toque o shophar para convocar o povo à guerra. Repugnamos essa idéia e reafirmamos a soberania de Deus sobre todos os instrumentos musicais. (Sl 150)

69 – Rejeitamos a idéia de que Deus tem levantado o Brasil como o novo “Israel” para abençoar todos os povos. Essa idéia surge de mentes centralizadoras e corações desejosos de serem o centro da voz de Deus na Terra. O SENHOR reina sobre toda a Terra e ama a todos os povos com Seu grande amor incondicional. (Jo 3.16)

70 – Lamentamos o estímulo e o uso de “amuletos” cristãos como “água do rio Jordão”, “areia de Israel” e outros que transformam a fé cristã numa fé animista e necessitada de “catalisadores” do poder de Deus. (Hb 11.1)

71 – Que o profeta que “profetizar” algo e isso não se cumprir, seja reconhecido como falso profeta, segundo as Escrituras. (Ez 13.9; Dt 18.22)

72 – Rejeitamos as músicas que consistem de repetições infindáveis, a fim de levar o povo ao êxtase induzido, fragilizando a mente de receber a Palavra e prestar a Deus culto racional, conforme as Escrituras. (Rm 12.1-2; 1 Co 14.15)

73 – Deixemos de lado a busca desenfreada de títulos e funções do Antigo Testamento, como levitas, gaditas, etc... Tudo se fez novo em Cristo Jesus, onde TODOS nós fomos feitos geração eleita, sacerdócio real, nação santa e povo adquirido. Da mesma forma, rejeitamos a sacralização da cultura judaica, como se esta fosse mais santa que a brasileira ou do que qualquer outra. Que então os ministros e dirigentes de música sejam simplesmente ministros e dirigentes de música, exercendo talentos e dons que Deus livremente distribuiu em Sua igreja, não criando uma “classe superior” de “levitas”, até porque os mesmos já não existem entre nós. (Rm 12.3-5; 1 Pe 2.9)

74 – Que se entenda que tijolos são apenas tijolos, paredes são apenas paredes e prédios são apenas prédios. Que os termos "Casa do Senhor" e "Templo" sejam utilizados somente para fazer menção a pessoas, e nunca a lugares. Que nossos palcos não sejam erroneamente chamados de "altares", uma vez que deles não emana nenhum "poder" ou "unção" especial. (At 17:24, I Cor 6-19)

75 – Que haja consciência sobre aquilo que se canta. Que sejamos fiéis à Palavra quando diz “cantarei com o meu espírito, mas também cantarei com meu entendimento”. (1 Co 14.15)

76 – Não consideramos que “há poder em nossas palavras” como querem os adeptos dessa teologia da “confissão positiva”. Deus não está sujeito ao que falamos e não serão nossas palavras capazes de trazer maldição ou benção sobre quem quer que seja, se essa não for, antes de tudo, a vontade expressa de Deus através de nossas bocas. (Gl 1.6-7)

77 – Rejeitamos a onda de “atos proféticos” que, sem base e autoridade nas Escrituras, confundem e desvirtuam o sentido da Palavra, ainda comprometendo seriamente a sanidade e a coerência das pessoas envolvidas. (Mt 7.22-23)

78 - Apresentar uma noiva pura e gloriosa, adequadamente vestida para o seu noivo, não consiste em “restaurar a adoração” ou apresentar a Deus uma falsa santidade, mas em fazer as obras que Jesus fez — cuidar dos enfermos e quebrantados de coração, pregar o evangelho aos humildes, e viver a cada respirar a vontade de Deus revelada na Sua palavra — deixando para trás o pecado, deixando para trás o velho homem, e nos revestindo no novo (Tg 1.27)

79 – Discordamos dos “restauradores das coisas perdidas” por não perceberem a mão de Deus na história, sempre mantendo um remanescente fiel à Palavra e ao Testemunho. Dizer que Deus está “restaurando a adoração”, “restaurando o ministério profético”, etc... é desprezar o sangue dos mártires, o testemunho dos fiéis e a adoração prestada a Deus durante todos esses séculos. (Hb 12.1-2)

80 – Lamentamos a transformação da fé cristã em shows e mega-eventos que somos obrigados a assistir nas TVs, onde a figura humana e as ênfases nos “milagres” e produtos da fé sobrepujam as Escrituras e a pregação sadia da Palavra de Deus. (Jo 3.30)

81 – Deus não nos chamou para sermos “leões que rugem”, mas fomos considerados como ovelhas levadas ao matadouro, por amor a Deus. Mas ainda assim, somos mais que vencedores por Aquele que nos amou. (Lc 10.3; Rm 8.36)

82 – Entendemos como abusivas as cobranças de “cachês” para “testemunhos”. Que fique bem claro que aquilo que é recebido de graça, deve ser dado de graça, pois nos cabe a obrigação de pregar o evangelho. (Mt 10.8)

83 – Que movimentos como “dança profética”, “louvor profético” e outros “moveres proféticos” sejam analisados sinceramente segundo as Escrituras e, por conseqüência, deixados de lado pelo povo que se chama pelo nome do Senhor. (2 Tm 4.3-4)

84 – Que a cruz de Cristo, e não o seu trono, seja o centro de nossa pregação! (1 Co 2.2)

85 – Reafirmamos que, quaisquer que sejam as ofertas e dízimos, que sejam entregues por pura gratidão, e com alegria. Que nunca sejam dados por obrigação e nem entregues como troca de bênçãos para com Deus. Muito menos sejam dados como fruto do medo do castigo de Deus ou de seus líderes. Deus ama ao que dá com alegria! (2 Co 9.7)

86 – Que a igreja volte-se para os problemas sociais à sua volta, reconheça sua passividade e volte à prática das boas obras, não como fator para a salvação, mas como reflexo da graça que se manifesta de forma visível e encarnada. “Pois tive fome... e me destes de comer...” (Mt 25.31-46; Tg 2.14-18; Tg 1.27)

87 – Cremos, conforme a Palavra que há UM SÓ MEDIADOR entre Deus e os homens – Jesus Cristo. Nenhuma igreja local, ou seu líder, podem arrogar para si o direito de mediar a comunhão dos homens e Deus. (1 Tm 2.5)

88 – Lamentamos o comércio que em que se transformou a música evangélica brasileira. Infelizmente impera, por exemplo, a “máfia” das rádios evangélicas, que só tocam os artistas de suas respectivas gravadoras, alienam o nosso povo através da massificação dos “louvores” comerciais, e não dão espaço para tanta gente boa que há em nosso meio, com compromisso de qualidade musical e conteúdo poético, lingüístico e, principalmente, bíblico. (Mc 11.15-17)

89 – Que os pastores ajudem a diminuir a indústria de testemunhos e a “máfia” das gravadoras evangélicas. Que valorizem a simples pregação da Palavra ao invés do espetáculo “gospel” a fim de terem igrejas “lotadas” para ouvirem as “atrações” da fé. Da mesma forma, rejeitamos o triunfalismo e o ufanismo no qual se transformou a música evangélica atual, que só fala em 'vitória', 'poder' e 'unção' mas se esqueceu de coisas muito mais fundamentais como 'graça', 'misericórdia' e 'perdão'. (1 Pe 5.2)

90 – Que sejamos livres para “examinarmos tudo e retermos o que é bom” , sem que líderes manipuladores tentem impor seus preconceitos, principalmente na forma de intimidações. Que nenhum líder use o jargão "Deus me falou" como forma de amedrontar qualquer um que ousar questionar suas idéias. (1 Ts 5.21)

91 – Somente as Escrituras. (Jo 14.21;17.17)

92 – Somente a Graça. (Ef 2.8-9)

93 – Somente a Fé. (Rm 1.17)

94 – Somente Cristo. (At 17.28)

95 – Glória somente a Deus (Jd 24-25)

Fonte: José Barbosa Junior (redator e organizador) – www.crerepensar.com.br

A IGREJA DO AMANHÃ
Andrew Strom
Tradução de João A. de Souza Filho

Muita gente lerá este artigo e se perguntará: Pra onde foi todo mundo? Qual é o alvo? A resposta corriqueira pode ser? Queremos ser como a igreja do Novo Testamento. Mas, como era a igreja do Novo Testamento?

Este é um tema importante – e sobre o qual venho pensando nos últimos anos. Como seria a igreja daquela época se conseguíssemos vê-la em nossos dias? Em nossas cidades?

Pra começar, esqueça a igreja de hoje por uns instantes – com todos seus problemas e contradições, e imagine algo diferente. Quero que você se imagine vivendo na mesma cidade, no mesmo ano, mas você se encontra exatamente no meio de uma cena típica dos Atos dos Apóstolos. Alguma coisa, na realidade, mudou.

Sei lá por que todas as pessoas cheias do Espírito Santo em sua cidade abandonaram suas denominações e suas estruturas divisionistas. Começaram a cumprir a oração de Jesus de “que todos sejam um”. Esses cristãos se reúnem em grandes concentrações por toda parte da cidade, ao ar-livre. E, da mesma maneira, em cada rua existe uma casa onde algumas pessoas daquela rua se reúnem para comer e ter comunhão, etc. Isto é, ali se reúne a igreja da vizinhança! O poder de Deus nessas reuniões caseiras é impressionante. Milagres e curas ocorrem. Os dons fluem livremente o dia todo.

Parece que os grandes templos e catedrais estão vazios. Os cristãos não querem mais se esconder dentro de quatro paredes. Reúnem-se onde o povo está, falando de Jesus pra todo mundo. Querem ser de fato, um corpo. Nenhum templo da cidade é grande o suficiente para conter a multidão.

Os homens que lideram esse movimento não se parecem com os “reverendos” ou os “teleevangelistas” do passado. Na realidade alguns deles nunca freqüentaram uma escola de teologia, e são pessoas simples, de origem pobre. Mas, que unção! Está claro aos olhos de todos que esses apóstolos e profetas (como são conhecidos) gastaram anos em oração e quebrantamento diante de Deus – vivendo cada vez mais em comunhão com Deus. Quando falam, o temor do Senhor se apodera das pessoas, e muita gente se arrepende de seus pecados. Os demônios são expulsos, cegos curados, paralíticos andam – coisas assim acontecem o tempo todo. A cidade está perplexa e milhares e milhares são salvos. As notícias são estampadas na tevê e nos jornais.

Quando alguém se arrepende é imediatamente batizado, e recebe imposição de mãos para ser cheio do Espírito Santo. Isso vem acontecendo desde o primeiro dia! E também se espera que cada crente exerça seus dons – e são encorajados a praticarem seus dons espirituais. Não existe diferença entre “ministros” e “leigos”. Todos são ministros de Deus, contudo, existem anciãos ou presbíteros, isto é, pessoas idôneas que supervisionam tudo isso.

Pastores e bispos de várias denominações dizem que isto faz parte de um “espírito de engano” e alertam o povo pra se manterem distantes de tudo. (Cada avivamento na história teve seus acusadores e perseguidores, geralmente os líderes religiosos). Mas, honestamente, é tão óbvio ao povo que Deus está por trás dos acontecimentos que ninguém os leva a sério. O Espírito de Deus se move, e a glória de Deus desce entre as pessoas.

A razão por que alguns desses líderes estão contra é que as ofertas não vão mais para o templo, mas são distribuídas entre o povo pobre. De fato, Deus falou às pessoas para que elas comecem a ajudar as viúvas pobres e crianças de ruas e órfãos ao redor do mundo. Os cristãos que têm necessidade são imediatamente supridos.Tem gente que vendeu aquelas propriedades extras – casas de praias e de serra, para doar aos pobres.

O tema central deste grande movimento é amor. “Olhem, como essa gente se ama”! Dizem as pessoas. E as pessoas oram como nunca antes oraram.

E assim, reunindo-se como “um só povo” ao ar-livre, e partindo o pão de casa em casa, essa gente come com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e ganhando o apoio de todo o povo. E o Senhor acrescenta diariamente os que vão sendo salvos.

Isso poderia acontecer?

O que descrevi acima está no livro dos Atos dos Apóstolos, apenas contextualizado para os nossos dias. Tudo que escrevi é para dar a voce a idéia de como seria sua vida se você estivesse residindo na cidade de Jerusalém no livro de Atos. Imagine o impacto dessa igreja no mundo de hoje. E Deus quer usar pessoas comuns, como você e eu pra que isso volte a acontecer.

Não creio que devemos imaginar que a igreja primitiva era um “caso especial”. Os registros do livro de Atos foram-nos deixados como exemplo do que é normal e do que deveria ser a igreja em todos os tempos. Mesmo assim, quão distante estamos dessa igreja! Apenas em tempos de avivamento conseguimos nos aproximar do modelo acima. Creio que o que aconteceu em Atos deveria ser uma coisa normal, diária.

No entanto, uma coisa é certa: Seria bom que isso voltasse a acontecer. Mas, esteja certo de uma coisa: Para que isto volte a ocorrer a hierarquia religiosa dominante, diretorias de igrejas e conselhos têm de desaparecer. E muita gente não quer perder o poder. Elas sequer se interessam pela verdade. Tudo que afeta a posição de liderança e a organização denominacional tem de ser descartado.

Não é possível uma transição “suave” para este tipo de cristianismo; acredito que haverá um mover forte de Deus que romperá com tudo. Está no programa de Deus. Pode estar certo, meu irmão: Deus o fará! Esta é a igreja do Novo Testamento que todos anelamos.

Extraído de: [ revival school ]
Via: [ pastor joão ] / [ Ministério Batista Beréia ]
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quinta-feira, 3 de junho de 2010

dons espirituais

O vocábulo grego ekklesia, de onde vem a idéia de igreja, significa, basicamente, “os chamados para fora”, dando a entender um grupo distinto, selecionado e tirado para fora de algo, ou de algum lugar.

1) A IGREJA

A IGREJA, portanto, pode ser definida como:

O conjunto de todos aqueles que atenderam de forma positiva o chamado de Deus para participar do Reino dos Céus, inaugurado na pessoa de Jesus Cristo.

Desta maneira, vivendo espiritualmente fora do mundo físico, embora tenha por atribuição levar a todo este mundo as boas novas da salvação em Cristo.

Este conjunto de pessoas, a qual chamamos de igreja, tem em comum a verdadeira fé em Jesus Cristo, filho de Deus, que amou o mundo de tal maneira, que entregou este Seu único filho para morrer pelos pecados de toda a humanidade, permitindo salvação e vida eterna a todos que crêem.

A palavra igreja pode ser usada no sentido local, onde expressa o conjunto de pessoas que se reúne em uma localidade para, em comunhão e sob a orientação do Espírito Santo, desempenhar o seu ministério (ou serviço).

A palavra Igreja pode também ser usada no sentido universal, onde expressa o conjunto de todos os crentes, de todos os lugares e de todas as épocas.

Sobre o fundamento de que Cristo Jesus é o filho do Deus Vivo, este mesmo Cristo fundou e até hoje edifica a Sua igreja, conforme lemos em:

Mateus 16:16-18,

- “Respondeu-lhe Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”

Disse-lhe Jesus: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.

Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.

2) O ESPÍRITO SANTO E OS DONS ESPIRITUAIS

Após Jesus ter cumprido cabalmente aquilo que o Pai determinou, retornou aos Céus, deixou uma promessa que encontramos em:

Atos 1.8,

- “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”.

Este Espírito Santo da promessa é que tem dado poder para a igreja e tem capacitado os crentes através da concessão de Dons Espirituais, conforme lemos em:

1 Coríntios 12.1 e 4,

- “Meus irmãos, quero que vocês saibam a verdade a respeito dos dons que o Espírito Santo dá.” ... “Existem tipos diferentes de dons espirituais, mas é um só e o mesmo Espírito quem dá esses dons”.

Cabe a nós, crentes fiéis em Jesus Cristo, buscar os dons para realizar o serviço da agência do Reino de Deus na terra, a igreja, com a única e suficiente finalidade de edificar esta mesma igreja – Corpo de Cristo, conforme:

1 Co 14.12,

- “Assim também vós, já que estais desejosos de dons espirituais, procurai abundar neles para a edificação da igreja.”

2.1) RELAÇÃO DE DONS ESPIRITUAIS
- Administração ou Governo;

- Apostolado;

- Artesanato ou Habilidades Manuais;

- Auxílio ou Serviço ou Ministério;

- Conhecimento;

- Comunicação Criativa ou Louvor;

- Contribuição ou Liberalidade;

- Cura;

- Discernimento;

- Encorajamento ou Consolo;

- Mestre ou Ensino;

- Evangelismo;

- Fé;

- Hospitalidade;

- Intercessão;

- Interpretação;

- Liderança;

- Línguas;

- Misericórdia ou Compaixão;

- Milagres;

- Profecia;

- Pastorado;

- Sabedoria.

Textos de Referência: 1 Co. 12.8-10,28; Rm. 12.6-8; Ef. 4.11; 1 Pe. 4.9-10; Ex. 31.3; 1 Tm. 2.1-2; Salmo 150.3-5.

Algumas igrejas alistariam outros possíveis dons, não considerados neste trabalho desta forma. Entre eles podemos incluir:

- Celibato;

- Aconselhamento;

- Exorcismo;

- Mártir;

- Pobreza voluntária ou ascetismo;

- Matrimônio.

3) O SERVIÇO

3.1)- COMO DEVEMOS SERVIR?

Tendo como alvo maior, tendo como meta prioritária, enfim, sempre tendo em mente e coração que todo ministério (serviço) somente pode ser executado por um servo (ministro) fiel, devemos buscar e utilizar os dons espirituais para: - “Glorificar a Deus e edificar as pessoas!” – Este é o maior teste de um ministério!

3.2)- PERFIL DO SERVO
Um servo, no Reino de Deus, deve ter verdadeira Paixão por aquilo que quer fazer no Reino. Deve buscar e aprimorar os Dons Espirituais e finalmente, deve colocar o seu Estilo Pessoal de ser e de como realizar as coisas necessárias para Glorificar a Deus e edificar a igreja de Cristo.

- Sua Paixão (seu sonho maior, aquilo que lhe dá alegria) indica ONDE você servirá melhor.

- Os Dons Espirituais indicam O QUE você fará quando estiver servindo.

- E o seu Estilo Pessoal indicará O COMO você servirá.

Obs:- Não existem Paixão, Dons ou Estilo certos ou errados.

3.3)- DEFINIÇÕES:
3.3.1)- PAIXÃO

Salmo 100.2 – “Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cânticos.” – Paixão é isso!

É o desejo dado por Deus que nos impele a fazer diferença num determinado ministério, sempre com alegria em realizar a tarefa que nos foi confiada.

Quando você tem paixão por uma determinada área de ministério, você estará mais entusiasmado e motivado para servir. Servindo na área da tua paixão, você estará mais apto a enfrentar os contratempos que sempre ocorrem, pois lidamos com pessoas, logo, sempre somos surpreendidos em alguma coisa, tanto para nossa alegria como para, em algumas vezes, nossa tristeza.

Existe uma maravilhosa promessa para aqueles que servem a Deus com paixão naquilo que fazem: - “Confia no Senhor e faze o bem; habita na terra e vive tranqüilo. Alegra-te no Senhor, e Ele te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nEle, e o mais Ele fará.” – Salmo 37.3-5.

3.3.2)- DONS ESPIRITUAIS

1 Coríntios 12.7 e 11 – “A manifestação do Espírito é concedida a cada um, visando a um fim proveitoso. (...) Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.”

Os Dons Espirituais são capacitações divinas, concedidas àqueles que o temem e querem realmente servi-lo. Estes dons (capacitações) são distribuídos entre o povo de Deus pelo Santo Espírito, para serem usados para propósitos espirituais, visando uma contribuição relevante e significativa na obra da edificação da Igreja, que é o Corpo Espiritual de Cristo.

Cada crente possui pelo menos um dom espiritual, logo, cada crente é um ministro (servo).

Deus nos concede estes dons ou capacitações, para melhor servirmos uns aos outros. Uma grande prova do uso correto dos Dons Espirituais é o resultado que redunde na glória de Deus e na edificação de outros, com isso proporcionando também a edificação daquele que serve. Quando verdadeiramente desejamos servir a Deus, Ele mesmo nos orienta para aquilo que de melhor podemos fazer para glorificá-lo, e deste modo também edificar a igreja.

1 Coríntios 14. 12 – “Assim também vós, já que estais desejosos de dons espirituais, procurai abundar neles para a edificação da igreja.” (...) “Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons. E eu lhes mostrarei um caminho sobremodo excelente.”

3.3.3)- ESTILO PESSOAL

Romanos 14.5 – “Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente”.

Deus nos fez semelhantes, mas não iguais. Deus nos fez, todos, Sua imagem e semelhança, mas cada um com a sua própria personalidade e livre arbítrio. Deus nos fez como uma raça, mas nos diferencia de tal modo que não existem duas pessoas exatamente iguais.

Deus não nos designou para sermos todos iguais, a unidade não é alcançada por se ser parecido e sim quando temos o mesmo propósito, que é o de glorificar a Deus e edificar aos outros.

Se o nosso estilo pessoal causa escândalo, pelas diferenças culturais, geográficas, políticas, etc... Devemos pedir a Deus que nos oriente em como servir melhor, nem que para isso tenhamos que adaptar os estilo pessoal à situação, sem com isso anular a nossa personalidade.

Nunca deixemos de pedir que Deus efetue em nós o maior de todos os milagres – a transformação e a renovação da nossa mente e espírito para algo sempre mais próximo do ideal divino para as nossas próprias vidas.

Filipenses 1.6 – “estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-lo até ao dia de Cristo Jesus.”

Porque:

“A manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil. Mas um só e o mesmo Espírito opera estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer. Mas Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis”. – (1 Coríntios 12.7,11 e 18).

3.4)- RESUMO

Diferente


O Mesmo






Dom

Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.

Espírito

Serviço

Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.

Senhor

Realizações
Há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.

Deus

Filipenses 2.3 – “...porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”.

4)- O DOM DO ESPÍRITO SANTO
Em Atos 2:38 lemos: “Disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de voz seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo”.

No dia de Pentecostes, a Igreja de Cristo, Corpo de Jesus, foi batizada pelo Seu Espírito Santo. Este é o dom que pertence a todos os que aceitam Jesus Cristo como Salvador e Senhor em todos os lugares e em todas as épocas do mundo. Cada crente e todos os crentes recebem o dom do Espírito Santo.

Naquele dia, esse Dom foi comunicado entre aquelas muitas nações ali representadas. Esse dom foi o batismo da Igreja no Espírito Santo. Paulo resume, de forma muito bela, a santa operação, nas palavras de 1 Coríntios 12.13: - “Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres; e a todos nos foi dado beber de um só Espírito.”

4.1)- MARCAS DA AÇÃO NATURAL DO ESPÍRITO SANTO NA VIDA DOS FIÉIS
O Espírito Santo regenera os corações e os batiza, pois se torna hóspede do coração regenerado (e somente do coração regenerado!).

Mas a atuação do Espírito Santo prossegue, através da doação e distribuição dos dons ou carismas. No estudo dos dons é que descobriremos que:

1)- O Espírito Santo concede poder para o serviço, jamais para a exaltação pessoal;

2)- O Espírito Santo concede poder para o serviço, não para criar dominadores ou dominados. (Não devemos esquecer que no Reino de Deus todos, sem distinção, são servos);

3)- O Espírito Santo concede dons para o serviço, jamais para o fanatismo religioso;

4)- O Espírito Santo concede dons para o serviço, mas não o faz para desviar alguém da rota da humildade e obediência;

5)- O Espírito Santo distribui e concede dons e carismas, tendo em vista a unidade e beleza do Corpo Espiritual de Cristo, ou seja: a Igreja do Senhor.

Pela atuação do Espírito Santo na vida de cada santo, enquanto instrumento de Deus, edifica-se a obra de regeneração entre os homens que aceitam o sacrifício de Cristo e se dispõem a servi-LO.

5)- DONS ESPIRITUAIS E FRUTO DO ESPÍRITO SANTO
5.1)- OS DONS ESPIRITUAIS

Há talentos diferentes para pessoas diferentes. Há talentos iguais para pessoas diferentes. Há talentos diferentes em pessoas semelhantes. Há talentos iguais em pessoas semelhantes.

Acontece que um talento natural, quando dedicado a Deus e usado sob Sua direção torna-se, de modo prático, em carisma, ou seja, dom para serviço.

Há dons diferentes para crentes diferentes, como também os mesmos dons podem ser doados para pessoas diferentes.

O Dom de servir no corpo da Igreja, é carismata. Ele, o dom, é concedido aos crentes para fins espirituais, dentro da harmonia do Corpo de Cristo, que é a Igreja, para a edificação desta.

Vale diferenciar termos, guardando o sentido exato de cada um:

- Carismata – se firma na graça, no favor imerecido recebido pelo crente, com o propósito de serviço no Reino de Deus, para edificação da Igreja.

- Diaconia – caracteriza a capacidade de servir que envolve o crente e o habilita a ministrar, à semelhança do próprio Cristo.

- Energêmata – dá o sentido de operações, obras, realizações.

A realização das três formas acima no viver cristão se cumpre na execução dos dons.

5.2)- O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO

Os dons espirituais são diferentes do fruto do Espírito.

“O fruto do Espírito é caráter cristão; os dons espirituais são realizações”.

- No fruto, a qualidade se esmera na caminhada de santificação.

- Os dons espirituais são as ações individuais de cada crente no serviço de Cristo.

Grossman declarou com razão: “O sinal decisivo da vida espiritual autêntica será sempre o fruto, jamais o dom”.

Quando o exercício dos dons for realizado corretamente e em plenitude, teremos a manifestação daquilo que Paulo chama “Fruto do Espírito”. Conforme enunciado em Gálatas 5:22-23, o Fruto do Espírito Santo é:

AMOR – ALEGRIA – PAZ

LONGANIMIDADE – BENIGNIDADE – BONDADE

FÉ – MANSIDÃO – DOMÍNIO PRÓPRIO.

6)- DESCRIÇÃO SUCINTA DOS DONS ESPIRITUAIS

01 – Administração ou Governo – 1Co 12.28; At 6-1-7; Ex 18.13-26

O dom de administração ou Governo é a capacidade divina para entender o que faz uma organização (ou igreja) funcionar, e também a capacidade de planejar e executar os procedimentos que realizem os alvos do ministério.

02 – Apostolado – 1Co 12.28-29; Ef 4.11-12; Rm 1.5; At 13.2-3

O dom do apostolado é a capacidade dada por Deus para iniciar e supervisionar o desenvolvimento de novas igrejas ou ministérios.

Obs:- A “posição” de apóstolo dada aos primeiros discípulos era única e, pela sua característica, não é existe mais, porém o “papel” desempenhado por aquele que é enviado continua evidente até hoje pelo dom do apostolado.

03 – Artesanato ou habilidades manuais – Ex 31.3; 35.31-35; At 9.36-39; 2Rs 22.5-6

O dom de artesanato é a capacidade divina para elaborar criativamente e/ou construir itens a serem usados no ministério.

04 – Auxílio ou Serviço ou Ministério – 1Co 12.28; Rm 12-7; At 6.1-4; Rm 16.1-2

O dom de auxílio é a capacidade divina para realizar tarefas práticas e necessárias que liberam, apóiam e suprem as necessidades de outros, inclusive superiores.

05 – Conhecimento – 1Co 12.8; Mc 2.6-8; Jo 1.45-50

O dom do conhecimento é a capacidade divina para trazer a verdade ao corpo pela iluminação ou entendimento bíblico.

06 – Comunicação Criativa ou Louvor – Sl 150.3-5; 2Sm 6.14-15; Mc 4.2,33

O dom da comunicação criativa é a capacidade divina para expressar a verdade de Deus através de várias formas e artes.

07 – Contribuição ou Liberalidade – Rm 12.8; Lc 21.1-4

O dom de contribuir é a capacidade divina para dar dinheiro e recursos à obra do Senhor com alegria e liberalidade. Pessoas com esse dom não se perguntam: “Quanto devo dar ao Senhor?” e sim: “Quanto preciso para me sustentar?”.

08 – Curas – 1Co 12.9, 28, 30; At 3.1-16; Mc 2.1-12

O dom de curas é a capacidade divina, que torna o crente num canal, através do qual Deus restaura pessoas.

Obs:- A palavra está realmente no plural, “Curas”, indicando que vários tipos de cura são possíveis com esse dom, (Ex. emocional, social, espiritual, física, etc).

09 – Discernimento – 1Co 12-10; At 5-1-4; Mt 16.21-23

O dom do discernimento é a capacidade divina para distinguir entre verdade e erro, podendo discernir entre espíritos bons e maus, e entre o bem e o mal.

10 – Encorajamento ou Consolo – Rm 12.8; At 11.22-24; At 15.30-32

O dom de encorajar é a capacidade divina para apresentar a verdade, com o objetivo de fortalecer, consolar ou estimular à ação aqueles que estão desmotivados ou fracos.

11 – Mestre ou Ensino – Rm 12.7; 1 Co 12.28-29; At 18.24-28; 2Tm 2.2

O dom do ensino é a capacidade divina para entender explicar claramente e aplicar a palavra de Deus nas vidas dos ouvintes, fazendo com que se tornem cada vez mais semelhantes a Cristo.

12 – Evangelismo – Ef 4.11; At 8.26-40; Lc 19.1-10

O dom de evangelismo é a capacidade divina para comunicar eficazmente o evangelho aos descrentes, de modo que os mesmos possam responder em fé, tornando-se discípulos de Jesus.

13 – Fé – 1Co 12.9, 13.2; Hb 11.1; Rm 18.21

O dom da fé é a capacidade divina para agir à luz das promessas de Deus com confiança e fé, não duvidando da capacidade de Deus para cumpri-las. As pessoas que possuem este dom estimulam outros a viver esta mesma fé, levam adiante o reino de Cristo, porque elas avançam quando outros param, e pedem a Deus aquilo que é necessário, confiando na provisão divina.

14 – Hospitalidade – 1 Pe 4.9-10; Rm 12.13; Hb 13.1-2

O dom da hospitalidade é a capacitação divina para cuidar de pessoas, providenciando comunhão, comida e hospedagem.

15 – Intercessão – Rm 8.26-27; Jo 17.9-26; 1 Tm 2.1-2; Cl 1.9-12, 4.12-13

O dom de intercessão é a capacitação divina para orar, regularmente, por outros, em qualquer dia e horário, de forma geral ou específica, vendo resultados freqüentes e também específicos.

16 – Interpretação – 1 Co 12.10, 14.5, 14.26-28

O dom de interpretação é a capacitação divina para transmitir ao corpo de Cristo a mensagem de alguém que fala em línguas.

17 – Liderança – Rm 12.8; Hb 13.17; Lc 22.35-36

O dom de liderança é a capacitação divina para passar uma visão, motivando e direcionando um povo a realizar harmoniosamente os propósitos de Deus.

18 – Línguas – 1Co 12.10, 28-30, 13.1, 14.1-33; At 2.1-11

O dom de línguas é a capacitação divina para falar, adorar ou orar em um idioma desconhecido ao orador. Pessoas com esse dom podem receber uma mensagem espontânea de Deus, que é transmitida ao Corpo pelo dom de interpretação.

19 – Misericórdia ou Compaixão – Rm 12.8; Mt 5.7; Mc 10.46-52; Lc 10.25-37

O dom de misericórdia é a capacitação divina para ajudar, com alegria e de maneira prática, aqueles que sofrem ou passam necessidades (é a compaixão em ação).

20 – Milagres – 1Co 12.10, 28-29; Jo 2.1-11; Lc 5.1-11

O dom de milagres é a capacitação divina para autenticar o ministério e a mensagem de Deus através de intervenções sobrenaturais que O glorifiquem.

21 – Profecia – Rm 12.6; 1Co 12.10, 28, 13.2; 2Pe 1.19-21

O dom de profecia é a capacitação divina para revelar e proclamar a verdade de forma apropriada e relevante para entendimento, correção, arrependimento ou edificação, podendo haver implicações imediatas ou futuras.

22 – Pastorado – Ef 4.11-12; 1Pe5.1-4; Jo 10.1-18

O dom de pastor é a capacitação divina para nutrir, cuidar e guiar o povo à maturidade espiritual e a ser como Cristo.

23 – Sabedoria – 1Co 12.8; Tg 3.13-18; 1Co 2.3-14; Jr 9.23-24

O dom de sabedoria é a capacitação divina para aplicar verdades espirituais de modo a suprir uma necessidade numa situação especifica.

7)- O DERRAMAR DO ESPÍRITO SANTO

- Cristo, antes de retornar ao Pai, profetizou a respeito da vinda do Espírito Santo. – Podemos ler em Lucas 24.49 – “Envio sobre vós a promessa de meu Pai; mas ficai na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder”.

- Em Atos 2.1-4 vemos o relato de como Deus providenciou o derramar do Espírito Santo.

- Em Atos 2.16 o Apóstolo Pedro afirma que o que está relatado em 2.1-4 é o cumprimento da profecia de Joel. (Jl. 2-28,29).

7.1)- EXPLANAÇÃO DA PROFECIA DE JOEL 2.28,29

- “E depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne.” – Não existe preconceito sobre nacionalidade, cor, escolaridade, etc. Para todos que crêem em Cristo, filho de Deus, e O aceitam como Senhor e Salvador de suas vidas.

- “... e os meus filhos e filhas profetizarão” – Não existe preconceito de sexo. A sociedade da época discriminava as mulheres. (Ver Gn. 1.27).

- “... os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.” – Não existe preconceito de idade. Na sociedade da época somente tinha palavra os acima de 30 anos.

- “Até sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito.”

O ‘naqueles dias’ são os dias de hoje, todos os dias entre o retorno de Cristo aos Céus e a Sua vinda, para julgar o mundo.

Não existe preconceito social, as camadas sociais mais humildes também receberão o dom do Espírito Santo de Deus.

7.2)- PORQUE O DERRAMAR DO ESPÍRITO ACORREU NO DIA DA FESTA DO PENTECOSTES?

Sendo uma das mais importantes festas anuais dos judeus, todos os judeus deveriam participar dela, inclusive os judeus da diáspora (1), bem como os prosélitos (2).

(1)- Diáspora (Dispersão de Israel). - Esse termo é usado pelos historiadores para referir-se às colônias judaicas (forçadas ou não), que foram estabelecidas em outras partes do mundo, fora da Palestina. O termo inclui os movimentos voluntários de emigração de judeus para outras terras, mas também se refere às colônias judaicas que resultaram de guerras, exílios e aprisionamentos. Os descendentes dos exilados e deportados também vieram a fazer parte da diáspora. Os Oráculos Sibilinos (cerca de 250 a.C.) refletem a extensão da dispersão dos judeus, afirmando que cada terra e que cada mar estava repleto de judeus. Nos tempos do NT., havia mais judeus vivendo fora da Palestina do que dentro dela. O número de judeus dispersos, naquela época, tem sido calculado entre 3 a 5 milhões de pessoas.

(2)- Prosélitos. - Gentios (pagãos) convertidos à doutrina dos judeus. Os rabinos reconheciam duas ordens: (A)- Os prosélitos da justiça (aceitavam a circuncisão bem como toda a Lei Mosaica). (B)- Os prosélitos da porta (Ex. 20.10) – (ficavam incircuncisos, mas se submetiam aos princípios do decálogo e assistiam aos ofícios do judaísmo na parte do Templo chamada O Átrio dos Gentios).

Que ocasião perfeita para um evento de alcance mundial! Em todas as nações conhecidas se falaria do milagre em Jerusalém, e o Evangelho de Jesus Cristo seria espalhado por toda a terra, sendo o início da evangelização do mundo, conforme Deus prometeu a Abraão que “em ti serão benditas todas as famílias da terra”. (Gn. 12.3).

8)- O ESPÍRITO SANTO EM RELAÇÃO A DIVINDADE
Os diversos nomes que o Espírito Santo recebe revelam aspectos da sua natureza. Os principais nomes encontrados na Bíblia são:

- Espírito de Deus (Rm. 8.9); Espírito de Cristo (Rm. 8.9);

- Consolador (Jo. 14.16); Espírito Santo (1Co. 6.19);

- E. S. da Promessa (Ef. 1.13); Esp. Da Verdade (Jo. 14.17);

- Esp. Da Graça (Hb. 10.29); Esp. Da Vida (Rm. 8.2; Ap. 11.11)

“... onde está o Espírito de Deus aí está o próprio Deus presente de maneira ativa. (...) O teor do conceito ‘Espírito Santo’ é o mesmo do conceito de Deus. (...) - “Nada se pode dizer do Espírito que não se possa ser dito de Deus, nem se pode atribuir A Deus qualquer sentido que não se possa referir ao Espírito Santo. (...) Onde quer que Deus atue, Ele o faz no Espírito e por meio dele.”- Gustaf Aulén”.

O Espírito Santo é Deus invisível, presente conosco e em nós, com quem temos de nos relacionar no dia a dia. Ele representa Cristo conosco hoje. Nossa subordinação ao Filho de Deus há de ser expressa numa relação pessoal consciente com o Espírito Santo.

O Espírito Santo é o agente ativo na execução da vontade da divindade. Vejamos:

- É Ele que tem de convencer o mundo do pecado da justiça e do juízo. (Jo. 16.8);

- É Ele quem regenera o pecador. No ato regenerador, o crente é transformado moral e espiritualmente, e é colocada no Corpo de Cristo, a igreja, em sentido universal. (Jo. 3.6, Ef. 2.1, 1Co. 6.11, Tt. 3.5);

- É Ele quem habilita o crente a servir na causa de Cristo. (1Co 12.8-11);

- É Ele quem nos guia, nos ensina e nos guarda. (Rm. 8.14-17);

A obra toda é do Espírito Santo. O único lugar deixado para nós, é sermos instrumentos vivos e conscientes nas Suas mãos.

Na obra da redenção, Cristo colocou o homem dentro do Reino de Deus, reconciliando o homem com Deus, já o Espírito Santo coloca o Reino de Deus dentro do homem, pois é o próprio Deus, na pessoa do Espírito Santo que opera em nós e dentro de nós. (Fl. 2.13, Cl. 1.29, 1Ts. 2.13).

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Notícias

1/6/2010 - 11h42
Pastor é agredido por ministrar em vilarejo

ÍNDIA (26º) - Um pastor foi atacado no distrito de Mahabubnagar, em Andhra Pradesh, por suas atividades cristãs.

O pastor T. Paul, 23, nativo do distrito de Guntur, lidera seu ministério no vilarejo de Bairam Konda, Narayanpet mandal, no distrito de Mahabubnagar. Convidado por Phillip, um membro da igreja em Judcharla, o pastor Paul foi até o vilarejo para dirigir o culto no dia 24 de maio de 2010. Quando voltava para casa em um caminhão, um grupo de ativistas hindus parou o veículo e tiraram o pastor. Eles o agrediram por ter ido até o vilarejo. O pastor, que sofreu diversos ferimentos, está recebendo tratamento.

Quando os líderes cristãos locais, juntamente com a All India Christian Council (aicc), estavam se preparando para conversar com a polícia para agir contra os criminosos e por proteção do pastor, o líder muçulmano do vilarejo, integrante do Bharatiya Janata Party, pediu uma reunião para intermediar a paz entre as duas comunidades.


Tradução: Missão Portas Abertas


Fonte: All India Christian Council