terça-feira, 15 de março de 2011

lucro só desejam ganhar

Ministro lamentou desastre e disse que 'não deseja a tragédia de ninguém'.
Segundo ele, haverá maior demanda por cimento, minério e alimentos.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, comentou nesta terça-feira (15) a tragédia no Japão, país que foi fortemente atingido por um terremoto e um tsunami na semana passada, mas, ao ser questionado pelos jornalistas sobre o impacto na economia brasileira, avaliou que, em termos de trocas comerciais, o Brasil vai "ganhar mais do que perder" "Vai ter setores de energia, pois quase 25% de energia é nuclear. Vai diminuir a produção industrial. Por outro lado, vai ter que reconstruir parte do país. Continuamos produzindo minério, cimento e alimentos", declarou ele. "O Brasil vai acabar, apesar de não desejarmos tragédia para ninguém, até ganhando. Acho que vai ter mais encomenda do que desistência", declarou ele a jornalistas acho muita falta de bom senso num momento trágico como esse o ministro se manifestar vendo uma possibilidade de lucrar com a desgraça alheia tudo está muito recente acho que ficaria melhor se o ministro se preocupasse em ajudar sendo solidário com esta nação japonesa que teve tantas perdas humanas e a situação ainda pode agravar-se com o risco de contaminação nuclear é lamentável essa posição de nossos politicos num momento como o atual vivido pelo povo japonês Deus abençoe o japão.

segunda-feira, 14 de março de 2011

“[Catástrofe no Japão] John Piper – Uma Oração”



Nada pode permanecer diante disto. Nós somos levados a nos ajoelhar.
Pai que está nos céus, o Senhor é o Soberano absoluto sobre o tremores da Terra, o levantar das águas, e a fúria das ondas. Nós trememos diante de Seu poder e curvamos diante de Seus inescrutáveis julgamentos e incompreensíveis caminhos. Nós cobrimos a nossa face e beijamos a sua onipotente mão. Nós caímos perdidos (desamparados) ao chão em oração e sentimos quão frágil é o solo abaixo de nossos joelhos.
Ó Deus, nos humilhamos debaixo de sua santa majestade e nos arrependemos. Em um momento – num piscar de olhos – nós também poderíamos ser varridos. Nós não somos mais merecedores de um chão firme do que os nossos semelhantes no Japão. Nós também somos carne. Nós temos corpos, casas, carros e nossa famílias em preciosos lugares. Nós sabemos que se formos tratados segundo os nossos pecados, quem poderia suportar? Tudo seria levado em um minuto. Então, nesta hora sombria nos voltamos contra o nosso pecado e não contra o Senhor.
E clamamos por misericórdia pelo Japão. Misericórdia, Pai. Não pelo o que nós ou eles merecemos. Mas misericórdia.
Não teria o Senhor nos encorajado a isso? Não teríamos nós ouvido um milhão de vezes em Sua palavra as riquezas de sua bondade, tolerância, e paciência? O Senhor não segurou o seu julgamento inumeráveis vezes, levando o seu mundo rebelde ao arrependimento? Sim meu Senhor, pois os seus caminhos não são os nosso caminhos, e seus pensamentos não os nosso pensamentos.
Conceda ó Deus, que o perverso abandone o seu caminho, e o injusto os seus pensamentos. Conceda-nos, suas criaturas pecadoras, para retornarem ao Senhor, que o Senhor tenha compaixão. Pois certamente o Senhor abundantemente perdoará. Qualquer um que chamar pelo nome do Senhor Jesus, seu amado filho, será salvo.
Que cada coração machucado por suas perdas – milhares sobre milhares de perdas – sejam curados pelas mãos feridas do Cristo ressurreto. O Senhor não desconhece as dores de suas criaturas. O Senhor não poupou seu único Filho, mas o entregou por amor de nós.
Em Jesus, o Senhor provou a perda. Em Jesus, o Senhor partilhou o esmagador dilúvio das nossas dores e sofrimentos. Em Jesus, o Senhor é o sacerdote que se importa em meio a nossa dor.
Haja gentilmente agora, Pai, com este povo frágil, ganhe-os Pai, salve-os.
E que as inundações que eles tanto temem façam bênçãos caírem sobre suas cabeças.
Que ele possam não julgá-Lo com seus fracos sentidos, mas confiar em sua graça. E então por trás desta providência, rapidamente achar uma face sorrindo.
No nome misericordioso de Jesus, Amém.

Por John Piper. © Desiring God. Website: desiringGod.org
Tradução: Voltemos ao Evangelho.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Tsunami e Arrependimento

os púlpitos para os jornais televisivos, do New York Times ao Wall Street Journal, a mensagem dos tsunamis foi perdida. É uma dor dupla quando vidas se perdem e lições não são aprendidas. Toda calamidade mortal é um misericordioso chamado de Deus aos vivos para se arrependerem. A Bíblia diz: “Chore com os que choram”. Sim, mas deixe-nos chorar também pela nossa própria rebelião contra o Deus vivo. Primeira lição: chore pelos mortos. Segunda lição: Chore por vocês mesmos.
Toda calamidade mortal é um misericordioso chamado de Deus aos vivos para se arrependerem. Foi a impressionante declaração de Jesus para aqueles que lhe trouxeram notícias calamitosas. A torre de Siloé tinha caído, e 18 pessoas foram esmagadas. “E quanto a isso, Jesus?” eles perguntaram. Ele respondeu, “Vocês pensam que eles foram mais culpados do que os homens que habitam em Jerusalém? Não, eu digo a vocês; antes, se vocês não se arrependerem, todos de igual modo perecerão.” (Lucas 13:4-5)
O ponto de toda calamidade mortal é esse: Arrependimento. Que nossos corações sejam quebrados, pois Deus significa tão pouco para nós. Contristemo-nos porque Ele é um bode expiatório para ser culpado pelo sofrimento, mas não adorado por prazer. Lamentemos porque se fazem manchetes somente quando o homem zomba de Seu poder, mas não há notícias de 10.000 dias de ira contida. Vamos rasgar nossos corações, pois amamos mais a vida do que a Jesus Cristo. Vamos nos lançar na misericórdia de nosso Criador. Ele a oferece a nós através da morte e ressurreição de seu Filho.
Esse é o ponto de todo o prazer e todo o sofrimento. O prazer diz: “Deus é assim, só que melhor; não façam um ídolo de mim. Eu só estou apontando para ele.” O sofrimento diz: “O que o pecado merece é isso, só que pior. Não se ofenda comigo. Eu sou um aviso misericordioso.”
Mas as banhistas de topless, em meio às conseqüências do tsunami em Phuket, Tailândia, não entenderam a mensagem. Nem o homem que escapou da poderosa onda com a ajuda de um trepa-trepa e um telhado de palmeira. Ele concluiu: “Eu fui deixado ali com um imenso respeito pelo poder da natureza”. Ele errou. O ponto é: reverência pelo Criador, e não respeito pela criação. [Nota: O ponto teológico de John Piper permanece o mesmo, mas note que a citação foi erroneamente truncada pela Associated Press. O sr. Green realmente viu e disse a verdade, e foi citado de forma incompleta pela fonte de John Piper. Para ver o pedido de desculpas de John Piper a Patrick Green, leia"A Letter from John Piper" - "Uma Carta de John Piper."]
Escrevendo no The New York Times, David Brooks despreza justamente a celebração da força da natureza: “Quando Thoreau [celebra] a imensidão selvagem da natureza, ele soa, esta semana, como um garoto que viu um filme de guerra e pensa que experimentou a glória do combate. “Mas Brooks não vê nenhuma mensagem na calamidade: “Este é um momento para sentir profunda tristeza, pelos mortos e por aqueles de nós que não têm explicação.”
David Hart, escrevendo no Wall Street Journal, segue Brooks e pronuncia: “Nenhum cristão está liberado para expressar odiosas banalidades sobre conselhos inescrutáveis de Deus ou sugestões blasfemas de que isto serve misteriosamente para os bons propósitos de Deus.”
Estas respostas estão previstas na Escritura: “Os vossos jovens matei à espada… contudo não vos convertestes a mim, disse o SENHOR.” (Amos 4:10). “E blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.” (Apocalipse 16:9)
Contrárias ao pronunciamento de Hart, as Escrituras Cristãs, de fato, nos autorizam a falar dos “conselhos inescrutáveis” de Deus e como Ele trabalha em todas as coisas para misteriosos propósitos bons. Chamar isso de banal e blasfemo é como um pássaro chamar o vento sob suas asas de perverso.
Jesus disse que o menor evento na natureza está sob o controle de Deus. “Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? E nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai.” (Mateus 10:29). Ele disse isto para dar esperança a quem seria morto por seu nome.
Ele próprio andou sobre o mar e parou as ondas com uma única palavra (Marcos 4:39). Mesmo que a Natureza ou Satanás desencadeasse a onda mortal, uma palavra de Jesus a teria parado. Mas Ele não fez isso. Isto significa que há um desígnio neste sofrimento. E todos os seus desígnios são sábios, justos e bons.
Um de seus desígnios é o meu arrependimento. Por isso eu não vou colocar Deus em julgamento. Eu estou em julgamento. Somente por causa da vontade de Cristo é que as ondas que um dia me levaram embora, agora me trazem em segurança para o Seu lado. Venha. O arrependimento é um bom lugar para se estar.

Por John Piper. © Desiring God. Website: desiringGod.org
Tradução: Voltemos ao Evangelho.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
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"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona
fonte:voltemos ao evangelho

uma reflexão atual

“Será que pagarei com infidelidade e uma existência sem oração por uma vida cômoda? Será que, no grande tribunal de Deus, os milhões que pereceram não irão descrever-nos como materialistas que conhecem alguns versículos?” “Que Deus nem tal permita! Não sei que rumo os outros tomarão. Quanto a mim, quero um avivamento, em minha vida, minha igreja e minha nação; ou então prefiro a morte!"Patrick Henry (May 29, 1736 – June 6, 1799)

domingo, 13 de março de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

Quem são os cristãos secretos?




“Portanto, não se envergonhe de testemunhar do Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro dele, mas suporte comigo os meus sofrimentos pelo evangelho, segundo o poder de Deus.”
2 Timóteo 1.8
Um "cristão secreto" é um cristão perseguido cuja vida corre perigo constante por ele estar seguindo Jesus. Na maioria das vezes, um cristão secreto é convertido do islamismo, mas pode ser encontrado em outras culturas também. Por se converter, ele foi agredido ou ameaçado por seu governo, seus amigos e até pela própria família. Cristãos secretos têm necessidades únicas que só podem ser supridas pelo apoio dos demais membros do Corpo de Cristo.

Ao longo deste ano, você aprenderá sobre eles, lerá seus testemunhos, saberá como orar por eles e como ajudá-los. Verá o que a Portas Abertas tem feito para ajudá-los a se manter firmes na fé a despeito das restrições que lhes são impostas por uma cultura que não permite que se expressem de forma livre. Por fim, você verá que, quando uma pessoa se converte, as circunstâncias para ela não são as mesmas se tivesse se convertido na igreja que você frequenta.

Por que esse tema foi escolhido?

Recebemos muitas informações sobre os cristãos perseguidos em geral, mas no ano de 2011 decidimos dar um destaque para aqueles cristãos que precisam exercer sua fé clandestinamente, e por isso precisam muito das nossas orações específicas por eles. Eles não podem compartilhar sua fé ou suas dificuldades uns com os outros, pois não sabem quem são seus irmãos em Cristo.
Assista ao vídeo e conheça mais sobre os cristãos secretos.
http://www.youtube.com/watch?v=TuMwOJCoMcc
Nossos irmãos precisam de nós. Levante-se em oração por eles desde já!


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Extremistas islâmicos incendeiam 59 igrejas etíopes

Bíblia em língua somali, com capa lembrando o Corão




ETIÓPIA (43º) - Uma nova onda anticristã acontece na região rural oeste da Etiópia há quase uma semana, onde pelo menos um cristão foi morto e outro ferido. Em um ataque em massa de extremistas islâmicos, 59 igrejas e pelo menos 28 casas foram incendiadas conforme líderes cristãos relataram à agência de notícias Compass Direct.

Como resultados dos ataques, mais de 4.000 cristãos de Asendabo, uma região da importante cidade etíope de Zona Jimma, foram obrigados a deixar suas casas. Fontes locais afirmam que o início dos conflitos se deu no dia 2 de março, depois que muçulmanos acusaram um cristão de profanar o Alcorão e de rasgar um exemplar do livro sagrado.

"A atrocidade ainda continua e as pessoas estão sofrendo", declara uma fonte da capital Addis Abeba, que mantém contato com os líderes da Igreja local.

Apesar de não ter sido ainda identificado, acredita-se que o cristão morto é um membro da Igreja Ortodoxa Etíope.

Em declaração ao Compass, um líder da igreja etíope afirma que "um cristão ortodoxo, cuja filha integra a Igreja Mekane Yesus, foi morto. Pastores e ministros estão feridos e muitos cristãos foram deslocados."

Autoridades

Na capital do país, um pastor afirma que líderes evangélicos têm relatado os ataques e pedido às autoridades oficiais ajuda, mas nenhuma providência foi tomada até o momento.

“A igreja pediu proteção de mais policiais”, disse ele. “As autoridades enviaram forças de segurança, e estes ficaram impressionados com os ataques.”

A destruição que começou na zona rural de Asendabo, na região de Oromia, a 300 quilômetros da capital, se espalhou para Chiltie, Gilgel Gibe, Gibe, Nada, Dimtu, Uragay, Busa e Koticha, e se dirige à cidade de Jimma.

O pastor diz que os ataques contra os cristãos estão seguindo na direção da maior cidade do sudoeste do país e têm acontecido do mesmo modo: grupos reúnem milhares de muçulmanos extremistas e promovem agressões.

As regiões de Ako, Jimma, Dimtu e Derbo, têm servido como abrigo a muitos cristãos.

Os ataques

A Igreja Etíope Kale Hiwot (EKHC, sigla em inglês) teve o seminário e dois edifícios do escritório da igreja destruídos. Além dela, outras igrejas foram queimadas: 38 pertenciam à EKHC, 12 edifícios à Mekane Yesus, seis à Adventista do Sétimo Dia, dois edifícios à igreja Muluwongel, e outro pertencia à congregação "Only Jesus".

Segundo o pastor, “as mulheres e as crianças são as mais afetadas neste ataque súbito”. "É desnecessário mencionar que casas e propriedades de cristãos foram incendiadas... O custo total estimado pode chegar a mais de 3,55 milhões de dólares americanos.”

Constituição

De acordo com o Departamento de Estado Americano, o Relatório Internacional de Liberdade Religiosa de 2010 informa que a Constituição da Etiópia, suas leis e políticas em geral, respeitam a liberdade de religião, mas, ocasionalmente, algumas autoridades locais violam este direito.

Segundo o censo de 2007, 44% da população da Etiópia da Igreja Ortodoxa Etíope, 19% são evangélicos e pentecostais e 34% são muçulmanos sunitas.

Apesar de a Constituição respeitar a liberdade religiosa, em 2006 a história com os cristãos não foi diferente:eles foram vítimas de violentos ataques no oeste da Etiópia e 24 pessoas morreram.

"Os ataques à igreja têm sido uma ocorrência comum em áreas predominantemente muçulmanas da Etiópia como Jimma e Jijiga", lamenta a fonte que pediu para não ser identificada. “Os cristãos são vítimas de assédio e intimidação.”

Os violentos combates eclodiram igualmente na fronteira do Quênia, da Etiópia e da Somália. Muitas vítimas e centenas de desabrigados surgiram quando as tropas etíopes tentavam repelir os soldados extremistas islâmicos da Al Shabaab de Bulahawo, na Somália, perto de Mandera, no Quênia.


Tradução: Carla Priscilla Silva


Fonte: Compass Direct

acorda povo matéria de o dia

Integrantes pedem permissão de orixás para não incorporar na Avenida

Andréa Machado


Rio - Que religião e Carnaval sempre andam juntos — nem sempre de mãos dadas —, todo mundo sabe. Todos os anos, santos, anjos e orixás marcam presença na Passarela. Agora não será diferente: quatro das 12 escolas do Grupo Especial vão apresentar enredos que abordam temas ligados ao candomblé e à umbanda: Império Serrano, Beija-Flor, Salgueiro e Viradouro. Com tanta entidade invocada pelos foliões, é preciso cuidado para não incorporar em plena Sapucaí. Pedir licença aos orixás é a palavra de ordem.

Em 1976, com o enredo ‘Lenda das sereias, rainha do mar’, reeditado este ano pelo Império, várias baianas, filhas de Iemanjá, receberam santo e dançaram no ritmo lento da entidade. “Muitas delas incorporaram. Até hoje, quando a música começa, a gente sente a força que vem do alto, sente a realeza subindo. Em 1976, isso só trouxe riqueza para nosso desfile”, lembra Vicente Mattos, 69 anos, único compositor vivo do samba-enredo.

Última escola a desfilar amanhã, a Viradouro, que vai falar da Bahia, já sentiu a força dos orixás. Em seu único desfile técnico na Marquês de Sapucaí, dia 25 de janeiro, um homem que assistia ao ensaio da arquibancada recebeu um santo. Carnavalesco da escola de Niterói, Milton Cunha garante que não foi o único: “Soube de umas 15 pessoas que estavam com o canal aberto e receberam. Houve um arrepio coletivo”.

Milton conta que a concepção do desfile da Viradouro é mística, intuitiva, com canal direto para a África. “Eu tinha desenhado o sexto carro (Nanã) com uma única cabeça virada para trás, com quatro braços. Tive uma visão em que apareciam duas cabeças, uma nova e uma velha. Depois, fui a um terreiro e vi uma escultura igual ao meu sonho. Meu sonho foi confirmado e o carro, modificado”, explicou o carnavalesco.

Na Beija-Flor, que conta a história do banho, todo o último setor falará do banho de axé e terá 18 alas em homenagem a orixás. Segundo o diretor de Carnaval e Harmonia da escola, Laíla, todos os integrantes das alas foram avisados de que é obrigatório pedir licença: “Senão, não participa. Doutrinamos para que as pessoas não peguem santo na Avenida. Pedimos a elas que vão aos terreiros obter permissão para desfilar”. Para o líder da comissão de Carnaval da bicampeã, não pode haver risco de pegar santo e atrapalhar o desfile.

Na escola há 19 anos, o bailarino Cássio Ramos, 32, será o último componente da Beija-Flor a pisar na Passarela. Umbandista, Cássio teve que pedir à sua mãe-de-santo, tia Nadir Amanço, 92 anos, autorização para se caracterizar como Oxaguiã, o Oxalá novo: “Primeiro ela perguntou ao santo se eu poderia desfilar. Depois, jogou para saber o que eu deveria fazer. Faço isso porque posso entrar na Avenida sem medo para o desfile”, contou Cássio, sem revelar o trabalho que teve de fazer: “É uma coisa muito particular”. Em 2007, o bailarino também teve que se proteger, pois desfilou na comissão de frente representando Exu. “Muitas pessoas dizem que eu venho incorporado, mas, na verdade, a entidade vem ao meu lado. Eu sou um instrumento”.

TAMBOR CHAMA OS SANTOS NA AVENIDA

Sempre inovando, o mestre de bateria da Unidos do Viradouro, Ciça, vai levar para a Avenida, pela primeira vez, 20 ogãs tocando atabaques junto com os ritmistas. Eles são os responsáveis pelos toques rituais nos terreiros de umbanda e candomblé. O instrumento é a ponte sonora para chamar os orixás, o que pode fazer com que algumas pessoas incorporem. “Os atabaques podem chamar os santos e fazer com que as pessoas entrem em transe”, explica o carnavalesco Milton Cunha.

Tema do Salgueiro, o tambor vai marcar presença em toda a escola. Os integrantes da bateria comandada por Mestre Marcão estarão vestidos de ogãs. Antes de todo desfile, Marcão também pede licença para que tudo corra bem. “Aos meus santos e a todos os santos. Os dois recuos da bateria têm muita energia. São duas encruzilhadas abertas”, explica o mestre, que tem tatuada nas costas uma imagem do malandro Zé Pilintra.

quinta-feira, 3 de março de 2011

onde está o poder de Deus na igreja atual?

Finney afirma: “O avivamento está contido em Deus”. Portanto, podemos gozar de um despertamento espiritual “conforme o seu poder que opera em nós”, pois receberemos “poder, ao descer sobre (nós) o Espírito Santo”. E não se trata de poder para realizar milagres, pois os discípulos já os realizavamantes mesmo do Pentecostes, e também expulsavam demônios. Também não é poder para organizar, nem para pregar, nem para traduzir a Bíblia, nem para conquistar novas terras para o Senhor.
Tudo isso é válido. Mas será que temos o poder do Espírito Santo — poder para restringir a força do diabo, para destruir fortalezas e obter o cumprimento das promessas? O que o inferno mais teme senão uma igreja ungida por Deus, dinamizada pela oração? Amados, vamos deixar de lado as questões supérfluas. Esqueçamos as diferenças denominacionais. Vamos nos consagrar inteiramente “àoração e ao ministério da palavra”, pois “a fé vem pela pregação”. Envergonhemo-nos da impotência da igreja; sintamos profunda tristeza pelo monopólio que o diabo exerce sobre os perdidos, e então clamaremos com espírito angustiado — e com profundo sentimento —: “Dá-me filhos, senão morrerei!” Amém.

uma obra de Deus




O Exército de Salvação foi fundado na região Leste da cidade de Londres em 1865 pelo pastor metodista William Booth, e sua esposa Catherine Booth. Originalmente, Booth nomeu a organização "Missão Cristã do Leste de Londres", mas em 1878 a reorganizou, dando-lhe um caráter militar e a chamando "Exército de Salvação" (The Salvation Army). William Booth logo se tornou conhecido como General, e sua esposa Catherine ficou conhecida como a Mãe do Exército de Salvação. William pregava aos pobres, ao passo que Catherine contatava os ricos, conseguindo assim apoio financeiro para o trabalho. Ela também atuava como ministra religiosa, o que era bastante incomum àquela época.
O fundador William Booth assim descrevia o lema da organização: "Os três "S" representam melhor a maneira como o Exército de Salvação atua: primeiro a Sopa, depois o Sabão e por fim a Salvação".
Os primeiros membros do Exército de Salvação eram alcoólatras, viciados e prostitutas convertidos ao protestantismo. Muitos destes, em função da busca por uma vida de acordo com os princípios morais do cristianismo protestante, mudavam seus hábitos de vida.
À medida que o Exército de Salvação crescia no fim do século XIX, também crescia a oposição ao movimento na Inglaterra. Os oponentes da instituição se reuniam no "Exército Esqueleto" (Skeleton Army), para perturbar os encontros do Exército de Salvação e suas atividades sociais. Muitos oponentes, que chegavam a agredir fisicamente os membros "salvacionistas", eram donos de tabernas e bares que estavam perdendo suas clientelas, ao passo que novas pessoas largavam o vício e se uniam ao Exército de Salvação.


A expansão mundial do Exército de Salvação.
A partir do início do século XX o trabalho do Exército de Salvação se expandiu rapidamente. Em 1922 chegou no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, através dos missionários David e Stelle Miche. Foram recebidos com simpatia por muitos brasileiros que já conheciam a instituição no hemisfério norte.
O Exército de Salvação sempre se preocupou com a miséria existente no país, de modo que já em 1928 foi criado um espaço na cidade de Santos para atender os marinheiros expostos a perigos e dificuldades próprias da profissão.
Em 1931 outro trabalho parecido foi desenvolvido na cidade do Rio de Janeiro, sempre visando o resgate do ser humano de situações degradantes.


Trabalho com crianças, no início do século XX.
Ao longo dos anos o Exército de Salvação passou a atender diversos grupos sociais no Brasil, que tinham em comum o desamparo social, a falta de perspectivas de vida e futuro.
Atualmente o Exército de Salvação é considerado a principal instituição de caridade dos Estados Unidos, e uma das maiores do mundo.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Simples e Extravagante

dip - Domingo da Igreja Perseguida

Convite para DIP 2011

Fernanda Brum incentiva parceiros

Classificação de países por perseguição 2011

Ore pelo país número quatro em perseguição: Arábia Saudita


Arábia Saudita


Riyad, onde os condenados à morte são executados
ARÁBIA SAUDITA (4º) - A monarquia de 25,7 milhões de pessoas é liderada pelo rei Abdullah e tem como religião o islã, o que a torna uma ameaça aos quase 1,25 milhões de cristãos. A Arábia Saudita está localizada no Oriente Médio, ocupa o quarto lugar na Classificação de países por perseguição, e tem se mostrado um reino islâmico difícil aos não-muçulmanos.

Não há liberdade religiosa e o culto público é proibido, prejudicando a unidade da Igreja. A conversão ao cristianismo - considerado como apostasia - é punível com a morte. A maioria dos cristãos são trabalhadores estrangeiros, embora estejam autorizados a reunirem-se em particular em seus lares, às vezes enfrentam dificuldade.

Doze cristãos filipinos e um sacerdote, foram detidos enquanto participavam de um culto em uma residência privada em outubro de 2010. Os cristãos sauditas temem professar publicamente a sua fé, mesmo com sua família, pois há relatos de agressão física a eles por esta revelação.

Pedidos de oração

Ore para que os cristãos expatriados tenham sabedoria em compartilhar sua fé;
Ore para que os cristãos isolados tenham coragem de manter contato com outros cristãos da Arábia;
Ore pelos jovens que vivem ou trabalham fora do país, para que ouçam o evangelho e cheguem à fé em Cristo.

Tradução: Missão Portas Abertas


Fonte: Portas Abertas

Jovens atacam faculdade bíblica e ameaçam o líder da equipe





ÍNDIA (32º) - O que começou como uma brincadeira na preparação do festival religioso local em Assam, Índia, tornou-se um ataque violento este mês, resultando na destruição da propriedade da ONG Gospel for Asia (Evangelho para a Ásia, GFA, em inglês), que mantém a faculdade bíblica, e em uma ameaça de morte contra um dos membros da faculdade.

Na preparação para o festival da colheita, jovens desse estado nordestino indiano têm uma tradição: manter fogueiras acesas durante toda a noite, acompanhadas de canções e danças, além de furtos de galinhas, vegetais e lenha de povoados locais. Eles também vão de porta em porta coletando dinheiro para o festival.

Tomando uma posição

Como o festival celebra uma tradicional adoração divina naquele povoado, os líderes da faculdade bíblica gentilmente se negaram a fazer qualquer doação, quando os jovens vieram à escola.

Movidos pela raiva, esses jovens começaram a exigir dinheiro e reagiram com violência, quando não havia ninguém por perto. Uma multidão de aproximadamente 100 pessoas, armadas com machados e facas, atacou a escola, derrubando as cercas, cortando os cabos elétricos e destruindo uma parede da capela da faculdade.

Eles também ameaçaram matar Darvin Paswan, o coordenador de treinamento da escola, caso ele tentasse parar o alvoroço. Quando alguns dos estudantes da faculdade bíblica tentaram intervir, os líderes da multidão ameaçaram-nos também.

Necessidade de Oração

A calma voltou, mas a escola está pedindo orações: primeiro, por aqueles que os atacaram; segundo, para que esse incidente não aconteça novamente; e, por último, que consigam fundos para reparar os danos causados no ataque.

“Este terrível evento é somente uma indicação de que o inimigo quer muito prejudicar nosso ministério”, disse o Presidente da GFA, K. P. Yohannan. “Mas certamente não é o único exemplo”.

“No mesmo dia, recebemos um relatório sobre o ataque à faculdade bíblica e notícias de que anticristãos radicais, em outro estado, estão ameaçando bater no Pastor Ajuna Etty. “Seu crime? A comunidade do Pastor Ajuna cresceu para 75 crentes e ele está compartilhando o Evangelho em 10 vilas dos arredores! Isso mostra que aqueles que se opõem ao Evangelho recorrerão a qualquer coisa para impedir outros de conhecer sobre o maravilhoso amor de Deus.

“Verdadeiramente este é um tempo de orar”, declara o pastor.

Pedidos de oração

Ore pela faculdade bíblica e pela continuação do curso.
Ore pelo pastor Ajuna e por aqueles que os perseguem e praticam violência contra estes mensageiros da paz. Ore para que o pastor seja uma testemunha de Cristo e assim seus perseguidores sejam alcançados.
Ore pela violência contra os cristãos locais, para que sejam guardados pelo Senhor e permaneçam firmes e confiantes na fé.

Tradução: Tatiane Lima


Fonte: Gospel for Asia

Pastor é atacado por 10 homens ao orar por enfermo

INDIA - Hari Shankar Ninama, de 65 anos, é pastor e orava numa casa pela cura de um garoto de oito anos, quando, pelo menos 10 extremistas hindus chegaram de motocicletas e invadiram a residência do enfermo, localizada no estado do Rajastão, Índia. O caso ocorreu no início de fevereiro.

Os agressores imediatamente o imobilizaram. Ninama foi colocado em uma das motos e levado à força até uma estrada próxima à cidade de Peepal Khoont, que fica no distrito de Pratapgarh. Lá o pastor foi despido completamente e surrado.

Após o ataque, os sequestradores roubaram o relógio, o celular e a pequena quantidade de dinheiro que Ninama carregava. Ele ainda está sofrendo com os traumas físicos e emocionais.

A família do pastor pediu à polícia que não prossiga com as investigações, por medo de novas violências, uma vez que eles moram há apenas 17 quilômetros do local do ataque.

O pastor identificou dois de seus agressores como Dhuliya e Gautam; os demais ainda não foram identificados.

“Eles me insultaram com palavrões e me acusaram de forçar conversões de hindus ao cristianismo, além de me obrigarem a repetir palavras que eles diziam”, contou o pastor ao Compass, ainda gemendo de dor.

Os malfeitores o despiram às margens da estrada principal fora da cidade. “Ali, eles me espancaram de novo sem piedade, com madeiras, socos e chutes. Antes de me abandonarem ferido e completamente nu à beira da estrada, me roubaram o celular, minha agenda, documentos, o relógio de pulso e 500 rúpias (o equivalente a 25 reais). Antes de fugirem, ameaçaram me matar se eu continuasse a pregar o cristianismo”, relata.

Como começou

O pastor Hari Shankar Ninama contou à agência de notícias Compass Direct que visitava sua filha, Galadh Mangiya Bujh, na cidade de Ambarunda, quando a vizinha dela, Lasiya Bujh, pediu que ele fosse até a sua casa orar por um filho doente.

“Quando comecei a orar pelo menino, um grupo de pelo menos 10 homens, invadiu a casa, interrompeu a oração e começou a me agredir”, contou o pastor.

Outras pessoas aguardavam orações na casa da filha do pastor e testemunharam o ataque. É o caso de Paasu Dindore, que relata: “Eles bateram em Galadh, a filha do pastor, e também no pai do menino enfermo. Eu estava lá para pedir que o pastor Ninama orasse por mim, e logo que a violência começou, eu fugi e pude assistir o restante do episódio de uma distância segura.”

Ameaça: “Se continuar pregando incendiaremos a casa de sua filha”

O inspetor de polícia da cidade, Bhagwat Singh, revelou que a família do pastor estava temerosa que a investigação policial pudesse provocar uma retaliação dos extremistas. A filha e o genro de Ninama compareceram à delegacia para pedir aos policiais que abandonassem o caso. Singh informou que as investigações foram interrompidas.

Um cidadão do local, Sunny Meda, relatou que os radicais tinham ameaçado incendiar a casa da filha do pastor se a polícia os molestasse. “Por três dias, Galadh e sua família, não puderam deixar a cidade nem ir ao mercado”, contou Meda. “Há medo e pânico nas famílias cristãs da cidade.” A polícia ainda não fez nenhuma prisão.
Dindore, que é membro da igreja doméstica dirigida pelo pastor Ninama, contou que não há cultos desde o ataque. Embora debilitado, o pastor Ninama disse ao Compass que continuará a evangelizar nas cidades vizinhas e a orar pelas pessoas sempre que for chamado.

O inspetor Singh confirmou que o sacerdote caminhou despido por sete quilômetros, do local do crime até a delegacia de polícia. “Eu o vesti imediatamente quando ele chegou ferido e nu à delegacia”, contou Singh.

O pastor preencheu um boletim de ocorrência, e a polícia registrou o caso como lesão corporal dolosa, constrangimento ilegal, difamação e atentado com intenção de provocar distúrbio da paz, formação de quadrilha, e perturbação de um encontro religioso.

Boletim Médico

O pastor recebeu assistência por dois dias na emergência do Centro Médico Mahatma Gandhi, sendo transferido depois para um hospital particular. O Dr. Ravi Upadhaya informou que Ninama sofreu ferimentos físicos e abalos emocionais.

“O paciente sofreu escoriações em muitas partes do corpo, com equimoses e manchas roxas nas costas e coxas”, informou o Dr. Upadhaya. “Ele está também com uma grande ferida na nuca que sangrou bastante, e reclamou muito de dores internas no peito. Porém, mais do que os traumas físicos, este homem de 65 anos está mentalmente traumatizado”, concluiu o médico.

O pastor recebeu alta do hospital em 11 de fevereiro, mas continua se queixando de fortes dores. Interceda por ele.

Quem é o pastor Ninama

Agricultor de profissão, o pastor Ninama se converteu do hinduísmo ao cristianismo há 12 anos. Ele e sua esposa têm seis filhas e dois filhos. Ele dirige uma igreja doméstica com cerca de 40 membros, que moram na sua cidade e em vilarejos próximos, incluindo o lugar onde aconteceu o ataque.

O Partido do Congresso está no poder no Rajastão, com Ashok Gehhlot como ministro-chefe desde dezembro de 2008. Anteriormente, governava o Partido Bharatiya Janata, que conseguiu aprovar uma controvertida “lei anticonversão”, que classifica como ilegais as conversões “forçadas ou fraudulentas”, e que costuma ser usada frequentemente para molestar os cristãos com falsas acusações.

A lei diz que “conversão” é um crime inafiançável, sujeito à prisão imediata com pena de até cinco anos. Esta lei, no entanto, tem recebido forte oposição do governo da atual presidenta da Índia, Pratibha Devisingh Patil.


Tradução: Joel Macedo


Fonte: Compass Direct